Ontem vi uma cena que me horrorizou: às 20.30 a minha vizinha deu uma grande fatia de pizza à filha de nove anos. Ali mesmo na padaria, com o argumento de que “ainda ia fazer o jantar e a menina precisava lanchar alguma coisa entretanto”.
Eu não duvido que a menina precisasse de lanchar algo enquanto esperava que a mãe cozinhasse. Mas… não poderia comer um iogurte? Uma peça de fruta? Um pouco de pão com fiambre, um copo de leite?
Pizza???? Ah… claro que adivinharam: a miúda é bem gorda. O irmão, aos 14 anos, já tem banha na barriga a tapar o cinto das calças.
Culpa das crianças? Claro que não. Culpa dos pais, digam o que disserem!
Estou farta de ouvir pais a queixarem-se que os filhos estão gordos porque comem muita porcaria, que até comem às escondidas, que isto e que aquilo.
Mas… quem é que habitua os bebés a açúcar? São eles que saem do berço e vão à procura de açúcar para pôr na chupeta quando estão a chorar? Quem é que os habitua a comer fruta com açúcar? A não conhecerem o sabor natural do leite? Quem é que lhes dá diariamente bolachas, biscoitos, refrigerantes????
Ainda há dias uma pediatra se queixava que em três consultas seguidas, as mães declararam que os filhos só bebiam sumos porque não gostavam de água. Tudo crianças com menos de 10 anos. Todas crianças obesas, com tensão alta e colesterol. Isso mesmo, colesterol.
Se é verdade que a partir de certa idade as crianças começam a ter dinheiro para comprar comida na rua, também é verdade que só engordarão imenso se os pais lhes derem mesada ilimitada e eles deixarem de comer comida saudável em casa.
Até aos 10 anos, uma criança não tem autonomia para comer na rua sozinha. Não é ela que decide o que os pais compram e armazenam em casa. Não é ela que enche a despensa e frigorífico de porcarias! Os meninos vão ao armário e comem um pacote inteiro de biscoitos por dia? Hum… e quem é que os comprou???
Os meninos querem? Exigem? Fazem fitas? E depois???? Não morrem, pois não?
Já de obesidade é possível morrer! Ou, no mínimo viver muito pior e por menos tempo.
Creio que hoje em dia muitos pais têm medo que os filhos os considerem uns chatos. Têm medo que fiquem “traumatizados” por serem os únicos a não levar um bollicao para lanche na escola.
“Tadinhos, são crianças, precisam comer”. Claro que precisam comer… mas sobretudo, precisam de se alimentar correctamente, certo? Precisam de ter acesso a nutrientes de qualidade para construírem um esqueleto saudável, por exemplo.
Ficam traumatizados por a mãe lhes negar porcarias? Paciência! Ficariam muito mais se as mães lhes dessem porcarias e eles crescessem gordos e disformes, prontos a serem os outsiders da turma. Os que são gozados, os que nunca são escolhidos para os jogos, os que servem de referência: “A Ana é aquela ao lado do gordo”. O gordo não tem nome, não tem cabelo preto ou loiro. O gordo é o gordo e isso basta.
Como diabo podem os pais achar que é natural que as crianças sejam gordas? Como podem esperar por milagres? “Quando for para a escola emagrece”, “quando chegar à adolescência dá um esticão e perde peso etc, etc.
Eu não fui uma criança gorda e mesmo assim tive problemas com o excesso de peso.
Há imensos estudos que mostram que as células de gordura se multiplicam na infância e que ficamos com elas até morrer. Isso mesmo, até morrer! Encolhem, mas não morrem, não desaparecem. Vão pedir comida sempre!
Que legado é este que tantos pais parecem achar normal deixar aos filhos? É mais importante ser um pai/mãe cool, que “entende os desejos das crianças”, ou garantir um futuro saudável?
Eu apostaria no futuro saudável, ainda que isso custasse umas sobrancelhas franzidas, uns amuos…
Quando eu era miúda e saia com a mami, ele levava sempre um pão com manteiga para mim. Quando eu pedia um bolo, ela dizia: “tens aqui o pão”. Se eu dissesse “não quero pão!”, a resposta era sempre a mesma: “então é porque não tens muita fome”. E caso encerrado.
No meu caso, tal devia-se a problemas com cáries dentárias, o açúcar foi sempre muito limitado. Ficava de trombas? Claro que sim! Mas ainda hoje lhe agradeço o cuidado!
Eu não duvido que a menina precisasse de lanchar algo enquanto esperava que a mãe cozinhasse. Mas… não poderia comer um iogurte? Uma peça de fruta? Um pouco de pão com fiambre, um copo de leite?
Pizza???? Ah… claro que adivinharam: a miúda é bem gorda. O irmão, aos 14 anos, já tem banha na barriga a tapar o cinto das calças.
Culpa das crianças? Claro que não. Culpa dos pais, digam o que disserem!
Estou farta de ouvir pais a queixarem-se que os filhos estão gordos porque comem muita porcaria, que até comem às escondidas, que isto e que aquilo.
Mas… quem é que habitua os bebés a açúcar? São eles que saem do berço e vão à procura de açúcar para pôr na chupeta quando estão a chorar? Quem é que os habitua a comer fruta com açúcar? A não conhecerem o sabor natural do leite? Quem é que lhes dá diariamente bolachas, biscoitos, refrigerantes????
Ainda há dias uma pediatra se queixava que em três consultas seguidas, as mães declararam que os filhos só bebiam sumos porque não gostavam de água. Tudo crianças com menos de 10 anos. Todas crianças obesas, com tensão alta e colesterol. Isso mesmo, colesterol.
Se é verdade que a partir de certa idade as crianças começam a ter dinheiro para comprar comida na rua, também é verdade que só engordarão imenso se os pais lhes derem mesada ilimitada e eles deixarem de comer comida saudável em casa.
Até aos 10 anos, uma criança não tem autonomia para comer na rua sozinha. Não é ela que decide o que os pais compram e armazenam em casa. Não é ela que enche a despensa e frigorífico de porcarias! Os meninos vão ao armário e comem um pacote inteiro de biscoitos por dia? Hum… e quem é que os comprou???
Os meninos querem? Exigem? Fazem fitas? E depois???? Não morrem, pois não?
Já de obesidade é possível morrer! Ou, no mínimo viver muito pior e por menos tempo.
Creio que hoje em dia muitos pais têm medo que os filhos os considerem uns chatos. Têm medo que fiquem “traumatizados” por serem os únicos a não levar um bollicao para lanche na escola.
“Tadinhos, são crianças, precisam comer”. Claro que precisam comer… mas sobretudo, precisam de se alimentar correctamente, certo? Precisam de ter acesso a nutrientes de qualidade para construírem um esqueleto saudável, por exemplo.
Ficam traumatizados por a mãe lhes negar porcarias? Paciência! Ficariam muito mais se as mães lhes dessem porcarias e eles crescessem gordos e disformes, prontos a serem os outsiders da turma. Os que são gozados, os que nunca são escolhidos para os jogos, os que servem de referência: “A Ana é aquela ao lado do gordo”. O gordo não tem nome, não tem cabelo preto ou loiro. O gordo é o gordo e isso basta.
Como diabo podem os pais achar que é natural que as crianças sejam gordas? Como podem esperar por milagres? “Quando for para a escola emagrece”, “quando chegar à adolescência dá um esticão e perde peso etc, etc.
Eu não fui uma criança gorda e mesmo assim tive problemas com o excesso de peso.
Há imensos estudos que mostram que as células de gordura se multiplicam na infância e que ficamos com elas até morrer. Isso mesmo, até morrer! Encolhem, mas não morrem, não desaparecem. Vão pedir comida sempre!
Que legado é este que tantos pais parecem achar normal deixar aos filhos? É mais importante ser um pai/mãe cool, que “entende os desejos das crianças”, ou garantir um futuro saudável?
Eu apostaria no futuro saudável, ainda que isso custasse umas sobrancelhas franzidas, uns amuos…
Quando eu era miúda e saia com a mami, ele levava sempre um pão com manteiga para mim. Quando eu pedia um bolo, ela dizia: “tens aqui o pão”. Se eu dissesse “não quero pão!”, a resposta era sempre a mesma: “então é porque não tens muita fome”. E caso encerrado.
No meu caso, tal devia-se a problemas com cáries dentárias, o açúcar foi sempre muito limitado. Ficava de trombas? Claro que sim! Mas ainda hoje lhe agradeço o cuidado!
13 comentários:
Assino em baixo! Pontinho por pontinho. Essa coisa de que colocar limites às crianças é geradora de traumas dava um verdadeiro tratado. Acho assustadora a forma como cada vez mais os pais tendem a apoiar-se em teorias bacocas de supostas psicologias de folhetim para se absterem de colocar limites às crianças. Mas a função dos pais é educar e educar também significa saber dizer nãos e colocar limites nos momentos certos e de forma proporcionada. A tua mãe respondia-te que se não querias o pão era porque não tinhas fome? A minha também. E faziam muito bem! ;) Escusado será dizer que era magra em criança, n é? Mas também porque nesse tempo se entendia que as crianças precisam de brincar, pular, saltar. Gastar energias. Para além das brincadeiras na rua, comecei a praticar desporto aos 4 ou 5 anos.Hoje o desporto mais constante dos putos é jogar playstation e os pais acham naturalíssimo passar o fds inteiro assim. Na vida agitada de hoje em dia é mais simples isso e mais cómodo do que ir dar uma volta com eles ao parque infantil ou cena do género. Também é mais fácil isso do que criar regras com horários e tempos para jogar playstation ou ver TV. Ter uma criança à solta pela casa fora, a brincar, dá bem mais trabalho. (e cria mais estragos também..rss)
Beijocas
Olá Papiola!!! Li este artigo no São Paulo Fashion e gostava de saber o q pensas sobre esta ração Achas q resulta???
Vou te adicionar no meu MSN. Jinhos
A ração humana é um composto feito à base de diferentes tipos de ingredientes ricos em fibra. Ela controla o colesterol, aumenta a resistência do organismo, regula o intestino e desintoxica o corpo. E claro, uma vantagem muito importante: a ração humana emagrece.
Difícil de acreditar, mas é verdade. Rica em fibras, ela estabiliza o sistema digestivo e diminui a absorção de gordura pelo corpo. Se acompanhado de exercícios físicos regulares, o efeito ganha ainda maiores conseqüências - basta fazer algum esforço e o sonho de perder aquela gordurinha extra pode ficar mais próximo.
Ficou louco para emagrecer experimentar? Conheça os benefícios de cada ingrediente da Ração Humana:
Linhaça
Auxilia na regularização do intestino, aumente o sistema imunológico e protege contra tumores.
Colágeno
Enrijece os tecidos da pele, elimina rugas, e fortalece cabelos.
Fibra de trigo
Combate aprisão de ventre e favorece a eliminação de toxinas dos órgãos de digestão e excreção. As fibras são muito importantes também na prevenção da obesidade.
Aveia
A aveia contém uma goma que envolve as moléculas de gordura e dificulta a absorção dela pelo organismo. Ela também fortalece pele e cabelos; por isso é tão utilizada em produtos de beleza.
Leite de Soja
É rico em proteínas, vitaminas, sais minerais e lecitina, que tonifica o sistema nervoso.
Açúcar mascavo
Extraído da cana-de-açúcar, não passa por processo de refinamento, mantendo assim as vitaminas e sais minerais do caldo da cana.
Castanha
É rica em folato e vitaminas C e B6.
Amêndoa
Contém quantidades importantes de magnésio, potássio, ferro, zinco e cobre. As amêndoas são ótimas para curar o stress, a depressão, a fadiga e o colesterol elevado.
Gergelim
Tonifica os nervos, combate dores reumáticas, tumores, acido úrico, memória fraca, hemorróidas, gastrites, ulcera, prisão de ventre, pressão alta. É um excelente repositor de cálcio.
Gérmen de Trigo
Contém vitaminas dos grupos A, B, D, F, K e principalmente a vitamina E, que regenera os tecidos. Combate a menstruação irregular, dificuldades de crescimento e desenvolvimento, fraqueza muscular e infecções. Combate também doenças reumáticas, como o torcicolo, reumatismo muscular e nervoso, doenças cardíacas e circulatórias.
>> MODO DE PREPARO
>> Utilize a mesma quantidade de cada componente. A porção recomendada é de 50 gramas de cada componente
>> Bata no liquidificador os ingredientes que não sejam em pó e depois misture-os.
>> Guarde em vidros limpos e secos, bem fechados.
Conserve em geladeira, por no máximo 15 dias. A ração humana pode ser consumida de várias formas: com leite, iogurte, geléia, ou com salada de frutas. Dê preferência aos alimentos menos calóricos e mais ricos em nutrientes (misturar a ração humana com churrasco não vai dar resultado nenhum, ok?).
Oi Papoila, obrigada pela visita no meu Blog.
Com relação ao que você me disse, eu tenho uma dieta hipocalória de 600Kcal, mas sempre procuro comer muitos legumes. Talvez essa tenha sido uma semana ruim (pois, como disse estava com uma dor de estômago por conta do Tamarindo) e tenha evitado comer, ficando apenas com líquidos. Mas nas outras semanas, eu sempre como legumes, seja refogado ou na forma de sopa. Eu gosto muito. Tá certo que ultimamente tenho preferido verduras, mas não deixo de comer a porção de legumes por isso.
Outra coisa, eu como fibras todos os dias de manhã. O Liéve que eu como é uma mistura de fibras com frutas secas. Como com Aveia e Leite de Soja para sustentar meus exercícios na academia. Eu apenas como o Liéve pq não contem açucar, como o All Bran.
E, por último, queria agradecer a dica do Chá. Eu não sabia dessas contra indicações do Chá de Sene. Vou procurar pelo Dente de Leão e tomar um pouquinho todos os dias. Mas mesmo assim, devo me consultar com o Gastro, pois minha prisão de Ventre nem é alimentar, a tenho desde criança.
E quanto a atalhos. Minha Ra é acompanhada por Cardiologista, Endocrinologista, Psicóloga, Instrutor de Educação Física, agora fui ao Nefrologista. Uma coisa eu te digo: não estou brincando com minha saúde.
:)
Tens toda a razão Papoila ... casos assim vejo todos os dias perto do meu trabalho.
beijocas e bom resto de domingo
realmnte se há coisa k m faz confusão é crianças mt gordas... podem até ser factores genéticos, mas na grande parte dos casos são mera irresponsabilidade parental...
O egraçado de tudo isto (e ainda há tps era p fazer um post sobre exe tema) é k grande dexes putos sofrem as frustrações dos pais k por não poderem comer dão aos filhos para comer... É tão estupido né???? Pnsar k os pais ainda axam k tão a fazer kk coisa de bom pelos filhos!
As coisas nem sempre são preto no branco, o cinzento também existe. É verdade, não nego, que em muitos casos a culpa é quase exclusivamente dos pais. Digo quase porque penso que a publicidade, ou a sua falta de regulamentação, e o governo (que parece já estar a tomar algumas medidas acertadas neste domínio, nomeadamente no tipo de comida fornecida nas escolas) também têm uma quota-parte de culpa na matéria. Mas isso já dava para outro post.
Agora, se a culpa é só dos pais, como explicas que a minha filha, a quem tento incutir hábitos de alimentação saudáveis, explicando-lhe os motivos de o fazer, tenha passado de ser uma criança que pura e simplesmente não comia, para uma criança que, se a deixares sozinha com um pacote de bolachas, não é capaz de se conter? E que tenha deixado de ser uma criança com muito pouco peso e altura para ser uma criança alta demais e pesada demais para a idade (não estou a falar de ser obesa, porque não o é, tem "apenas" excesso de peso) de um ano para o outro, sem nenhum motivo aparente? Acrescento ainda que é uma criança que apenas come doces, e em quantidades limitadas, ao fim-de-semana, com os sumos é a mesma coisa, come sopa a todas as refeições, adora fruta, etc.
Quanto a actividade física, faz o que penso qualquer outra criança faça e durante o ano lectivo anda na natação.
É claro que podia restringir ainda mais a alimentação dela, mas achas que isso seria saudável? Não seria ir para o outro extremo? Como uma criança que vi noutro dia, numa festa de aniversário, a perguntar à mãe da aniversariante se o açúcar das gomas era integral porque a mãe não a deixava comer do normal (esta criança tem 5 anos!!!)
Resumindo, tudo isto é para te dizer que a minha filha tem uma disfunção hormonal que, muito provavelmente, é a grande culpada do seu excesso de peso e não eu! Mas mais uma vez friso que ela não é obesa, aliás, tanto a pediatra como a endocrinologista só mandaram fazer o que eu já faço: não deixar abusar de doces, sumos, etc.
Acredita que isto é para mim um grande dilema e tento fazer o meu melhor. Muitas vezes ela amua porque não a deixo comer doces durante a semana, etc., mas eu só penso que não quero que ela passe no futuro o que eu tenho vindo a passar, fazendo dietas atrás de dietas. Por outro lado, não quero transformá-la numa potencial anoréctica, pondo-lhe demasiadas minhocas na cabeça, percebes?
Bem, e depois há as famosas ajudas (dos avós, tios, etc.) que por muito que tu digas para não darem doces, são capazes de lhe dar para a mão um pacote de rebuçados, um pacote de bolachas etc... E aí estraga-se todo o trabalho que tu tentas fazer em casa...
Desculpa o testemento, mas achei que tinha de me "defender" hehehehe...
Beijocas e boa semana!
não podias estar mais certa! mais vale recusar um doce às crianças do que contribuir para a obesidade infantil. Quanto ao fim-de-semana com os amigos, parabéns, pois fora de casa pensamos sempre que é mais difícil controlarmo-nos, mas tu conseguiste e divertiste-te á mesma! Eu estou quase de partida e confesso que já pensei nisso de ter mais dificuldade em controlar-me, mas vou lembrar-me da tua atitude e do teu post e seguir em frente.
Bj
Apoiado!
Fui criança magérrima e na vida adulta obesa mórbida.
Na minha casa, refrigerante e bolo sempre foram comida de "festa". Meu pai nunca me deixou comer na frente da televisão e estou aqui vivinha da silva! Na verdade o que ele fez foi zelar pela minha saúde e me poupar do trauma de estar obesa numa fase delicada como a infância e a adolescência.
Só tenho a agradecer aos meus pais...e lamentar que alguns queiram se eximir da responsabilidade e fiquem transferindo as suas "necessidades" para as crianças, porque pode observar: pais magros não tem filhos gordos, os pais gordos é que têm. Coincidência?
Tenho certeza que não!
Beijos
Você está certa e eu até hoje lamento muito não ter sido tão mais firme e correta na condução da alimentação do meu filho enquanto ele era criança. Ele comia rigorosamente de tudo (hortaliças, frutas etc.) até os quase 6 anos de idade, depois foi rejeitando isto e aquilo e se tornando um chatinho (rs) que só aceitava bife com fritas. Depois, aprendeu a comer outras guloseimas, e eu fazia altos discursos sobre alimentação adequada, sobre a importância dele comer isto e aquilo, mas a gente não ensina com o que fala e sim com o que faz. E eu falava o certo, mas fazia o errado comigo, ou seja, como podia querer transmitir algo assim?
E mais: quem levava para casa as guloseimas, quem comprava os biscoitos, o salsichão, os hamburguers etc. que não faltavam na geladeira e no armário de cozinha? Eu, claro! E quem deixava que o jantar fosse 2 sanduiches gordurosos em vez de algo mais adequado? Eu. E meu filho, que era magro, deixou de ser. Hoje é adulto, dono do próprio nariz, mas pena com peso a mais e com hábitos que são ruins, que eu já não tenho mais, porém ele ainda os tem. E quem o ajudou a enraizá-los? Eu.
Por isso, vivo alertando as mães que eu conheço, para que não façam como eu fiz. Discurso bonito não resolve, tem que haver prática, tem que haver carinho sim, mas expresso não em guloseimas e vontades o tempo todo, mas também na disciplina, na conscientização, na prática em casa que leva a qualidade de vida, saúde, bons hábtios.
Beijos querida, tudo de bom.
Beth
http://aconquista.zip.net
Você está certa e eu até hoje lamento muito não ter sido tão mais firme e correta na condução da alimentação do meu filho enquanto ele era criança. Ele comia rigorosamente de tudo (hortaliças, frutas etc.) até os quase 6 anos de idade, depois foi rejeitando isto e aquilo e se tornando um chatinho (rs) que só aceitava bife com fritas. Depois, aprendeu a comer outras guloseimas, e eu fazia altos discursos sobre alimentação adequada, sobre a importância dele comer isto e aquilo, mas a gente não ensina com o que fala e sim com o que faz. E eu falava o certo, mas fazia o errado comigo, ou seja, como podia querer transmitir algo assim?
E mais: quem levava para casa as guloseimas, quem comprava os biscoitos, o salsichão, os hamburguers etc. que não faltavam na geladeira e no armário de cozinha? Eu, claro! E quem deixava que o jantar fosse 2 sanduiches gordurosos em vez de algo mais adequado? Eu. E meu filho, que era magro, deixou de ser. Hoje é adulto, dono do próprio nariz, mas pena com peso a mais e com hábitos que são ruins, que eu já não tenho mais, porém ele ainda os tem. E quem o ajudou a enraizá-los? Eu.
Por isso, vivo alertando as mães que eu conheço, para que não façam como eu fiz. Discurso bonito não resolve, tem que haver prática, tem que haver carinho sim, mas expresso não em guloseimas e vontades o tempo todo, mas também na disciplina, na conscientização, na prática em casa que leva a qualidade de vida, saúde, bons hábtios.
Beijos querida, tudo de bom.
Beth
http://aconquista.zip.net
Oi querida
Acho que tens toda a razão é isso msm. a maior parte dos miudos são obesos por culpa dos pais sim! mtos pais hoje em dia recorrem às guloseimas para "calar" os flhos pois já não têm paciência etc e tal... meu Deus onde é que isto vai chegar? Belo texto!
Boa Semana
Beijo Light
CC
Concordo 100% com o que você disse.
A atitude dos pais de "empurrar com a barriga" é a pior possível. Comigo aconteceu exatamente isso. Sempre fui gordinha, mas minha mãe ficava dizendo que na adolescência eu ia espichar, etc e tal. Quando era mais nova, eu não gostava de Coca-Cola, pedia pra minha mãe fazer sucos, mas ela preferia comprar refrigerante porque meu irmão gostava e era mais prático pra ela. Enfim, foi uma sucessão de atos de irresponsabilidade e negligência.
Eu me lembro de ter uns 7 anos de idade, vestir uma sainha que tinha ganhado de presente e ouvir minha mãe dizer "mas essas roupas curtinhas você só pode usar quando emagrecer". Como se uma criança de 7 anos fosse começar a escrever um blog, consultar a nutricionista e iniciar uma reeducação alimentar por conta própria. Eu me pergunto onde estava minha mãe nesse momento: provavelmente de braços cruzados esperando eu emagrecer. Bom, está esperando até hoje...
Subscrevo tudo o que disseste e acrescento...taditos dos meus filhos...vão ter uma mãe muito sovina e rígida!!!!
eheheh
bjokas
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