Sim, já tinha perdido quase 12kg! grrrr

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Força de vontade ou simples hábito?


Agora há dias, uma cliente elogiou-me pela perda de peso. Aproveitou também para fazer algumas perguntinhas básicas, a que respondi com toda a franqueza. “E que adoçante usa?”, perguntou. Disse-lhe a verdade: vario entre frutose, açúcar normal ou adoçante, conforme o local onde me encontro, apenas para o café. No chá e no leite não uso nada.
“Nada? Nem adoçante?”, perguntou espantada. “Nada, nunca usei açúcar nessas coisas, não fui habituada”. “Ai mas deve custar muito, não poder pôr açúcar… e bebe o chá mesmo azedo? Coitada, a dieta custa muito…”

Ao fim de um breve diálogo, desisti. Porquê? Porque ela nunca iria acreditar que eu não uso açúcar por gosto próprio. Procurava uma dieta, uma doença, uma qualquer explicação. “Mas a sua mãe não lhe punha açúcar no leite?”. “Não.” “Coitadinha, ficava triste, não ficava?” uuuuuufffff

Isto fez-me pensar numa coisa: avaliamos o esforço dos outros a partir do nosso próprio esforço. Para muita gente em dieta, o facto de eu nunca ter bebido chá com açúcar (excepto de limão, nas constipações) é algo difícil de acreditar. Acham sempre que tenho uma grande força de vontade e tal. Mentira, claro! Como pode ser esforço algo que aprendi em bebé??? Aliás: como raio se põe açúcar no chá, não me explicam? Hum??? Então a ideia não é apreciar o aroma e paladar da planta???

A mesma coisa vale para a natação. “ah, que disciplina, ir nadar às 8 da manhã!”. Balelas, claro. Eu adoro nadar, a minha paixão pela natação é muito anterior aos problemas de peso! Ainda por cima, faço parte daquele grupo odiado de pessoas que acordam bem dispostas e que se animam ao mínimo raio de sol.

Agora: ponham-me numa esteira aí às 8 da noite… ou naquelas máquinas que simulam remo, ou ski, ou lá que é, que eu nem sei usar… Aqui o “modelo de disciplina” mostraria o quão preguiçosa, sonolenta e descoordenada consegue ser.
É tudo uma questão de perspectiva!

A minha mãe nunca pôs açúcar no meu leite ou chá, na salada de fruta… bolos só em épocas festivas, essas coisas. Por isso enjoo facilmente com a maioria dos doces. O meu paladar não foi “programado” para querer cada vez mais doce. Gosto bastante de alguns doces, mas diria que 80 % me passam completamente ao lado.

Recolher louros por coisas que dependem da educação que tive e não de um esforço pessoal, parece-me injusto.

Eu gosto mesmo é de comida “a sério”. O meu problema não é esforçar-me para não comer um pacote de biscoitos. Eu luto é para não ir comer a sopa de feijão, o arroz solto de tomate, o esparguete com molho, a batata a murro… Petiscos? queijo, azeitonas, pão... nham nham

Só me considerarei livre da gula no dia em que for capaz de olhar para uma posta à Mirandesa e pensar “que horror, quero algo mais leve!” . Tá bem, abelha… continua a sonhar!


Resumindo: descubram os vossos pontos fortes e trabalhem os fracos. Isto demora mas resulta!

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Coisas boas da net!


A Luna Leve (uma gaja que sempre que pode mostra que é de boas famílias e até teve aulas de equitação... cof... cof...) teve a imensa gentileza de me considerar uma inspiração e escreveu um post acerca do assunto.

Não deixa de ser gratificante (e surpreendente!) saber que os nossos desabafos e considerações servem para inspirar alguém a perseguir a boa forma, a saúde e (porque não dizê-lo?) o estatuto de gaja boa como o caraças!
Obrigada miúda!

ps - uma gaja lê uma coisa destas e até se arrepende de ter enfardado duas bolachas Maria logo de manhã, carago!

terça-feira, 27 de maio de 2008

Top 11 da Gô!

A mandou e eu faço:
A brincadeira consiste em listar 11 comidas que a maioria das pessoas gosta, mas que para você não fazem nenhuma diferença!

  1. Refrigerantes

  2. Bolo de bolacha

  3. Bombons de trufas e pralines

  4. Bolachas de recheio

  5. Amêndoas de Páscoa

  6. Bacalhau com natas

  7. Gelados ou iogurtes ou lá que é aquilo do McDonalds

  8. Cachorro quente

  9. Chantilly (isto odeio mesmo!)

  10. Tiras de milho salgadas e outras coisas do género

  11. Mousse de chocolate

Desafio todas as leitoras do blog! :)

sábado, 24 de maio de 2008

Das tentações

Hoje é sábado, dia de jantar fora com amigos. Para quem, como eu, faz geralmente as refeições sozinha, o jantar de sábado e o almoço de domingo são especiais.

São especiais porque como acompanhada, porque converso durante a refeição, porque como coisas diferentes do dia a dia. Mas não são de modo algum refeições de exageros. Já foi o tempo…
Eu gosto muito de ir a uma determinada pizzaria, pizzaria essa que tem um patê de atum excelente, uns pãezinhos de alho a combinar, uma pizza que adoro e um tiramisu que me tirava do sério. Tirava. Já não tira, já não como.

Agora limito-me a um pãozinho com patê e à pizza. Bebo água e não como sobremesa. As simple as that.
Eu sei que pizza não é grande opção para quem está de dieta. Mas eu gosto, os meus amigos gostam e essa pizza representa um par de horas de conversa.

Assim sendo, pensei e repensei e cheguei à conclusão que aquela pizza não me engordaria. Não me faria emagrecer, é certo, mas desde que o resto da alimentação dessa semana fosse correcto, não seria a pizza a culpada do meu insucesso.

Mas uma coisa é comer essa pizza, outra é comer “tudo a que tenho direito”. Comer um pãozinho extra só porque está no pratinho das entradas. Uma fatia extra que não preciso. Uma cerveja que só vai dilatar o estômago. Uma sobremesa com calorias equivalentes a uma refeição normal.

Fazer dieta é fazer escolhas. É distinguir o essencial do acessório.
O essencial é a companhia dos amigos, da família. A comida é acessório. Não pode nem deve ser o centro das atenções.


Honestamente: quantos magros conhecem que comam de tudo o que está em cima da mesa? Comem mesmo de todas as entradas? Comem 4 ou 5 fatias de pizza? Comem sempre sobremesas doces???
Pois é…

Algumas poderão argumentar que se eu estivesse assim tão comprometida com a perda de peso, não iria jantar fora e ficaria em casa a fazer uma refeição mais leve e saudável.
Até poderia…. Mas a vida não vai esperar até estarmos magras para continuar a correr.
Nem viver em casulos durante a dieta, num ambiente falsamente desprovido de tentações nos vai ajudar. Porque temos de aprender a viver cá fora, com tentações, com convites, com festas… e de tudo isso, comer apenas aquilo que nos convém ou que não faz grande mal.

Já fiz dietas em que perdi mais peso e mais rapidamente. Aparentes sucessos, em que me auto-excluía da vida real, rejeitava convites, alimentava-me com demasiadas regras. O resultado? Terminado o emagrecimento, voltava a sofrer horrores para me conter face às minhas comidas favoritas. E voltei a engordar, claro. Não quero mais isso para mim.

Quero equilíbrio, simplicidade. Quero aproveitar a vida.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Iogurte da Zá - edição revista (e traduzida!)


Na onda dos meus dotes culinários recém-descobertos (cof… cof…), aventurei-me a fazer o célebre iogurte da . Não sem antes precisar de algumas traduções básicas, do tipo “leite de caixinha = leite de pacote”. Estas brasucas mandam ideias do estilo “usa leite de caixinha” e a gente fica por aqui a imaginar que é leite em pó Molico. Sim, porque caixa que é caixa é em cartão, certo???

(No fundo, eu ainda estou traumatizada por “pipa” no Brasil ser o nosso “papagaio” e não ter nada a ver com barris. Isto claro, depois de ter lido uns parágrafos em que as crianças brincavam alegremente com pipas na praia. Eu já ia lançadinha, a imaginar as crianças dentro de barris, quando vi que, seja aqui, seja no Brasil não há forma de pipas/barris voarem ao sabor do vento. A não ser que seja um tornado, claro!)

Mas voltando ao iogurte: é óptimo dos dois lados do Atlântico!
Aqui vai a receita:

Ingredientes:
- 1 litro de leite
- 2 ou 3 colheres de sopa de leite em pó (Molico ou Nido)*
- 1 iogurte natural (meio é suficiente e um dá para fazer até dois litros)
- 1 colher de sopa de frutose ou 2 de açúcar (opcional)

Pôr metade do leite com o leite em pó ao lume (bem mexido) e desligar quando estiver quase a ferver. Juntar o restante leite. Se estiver morno (de modo a não queimar um dedo), juntar devagar o iogurte, para que este se desfaça no líquido.
Mexer bem.
Se quiser um iogurte sem o sabor amargo natural, basta juntar açúcar, adoçante ou frutose. Eu uso frutose por ser natural e ter um IG baixo.
Pôr a mistura num frasco grande de vidro, tapar bem e embrulhar com uma toalha.
Pôr o embrulho no forno previamente aquecido (e desligado, não esquecer!). O forno não precisa estar muito quente, basta estar ligado numa temperatura média por uns 3 – 5 minutos.

Deixar os bichinhos fermentarem durante umas 8 horas e depois comer! **
Fica excelente!

* Eu usei Nido, comprei uma latinha de 350 gr. O Molico torna o iogurte mais magro, mas é capaz de perder um pouco de consistência.

** É super fácil fazer à noite, enquanto se organiza a cozinha e comida para o dia seguinte. E de manhã, voilá!, iogurte super cremoso e fresco!


Bom feriado!

terça-feira, 20 de maio de 2008

O prazer de emagrecer

No Verão passado, em pleno desespero por não ter nada que me servisse, fui à Mango tentar comprar uns jeans. Saí de lá absolutamente destroçada: o 46, o maior número deles, não me servia de maneira nenhuma. Um ou outro modelo ainda fechava… mas daí a ficar bem vai uma distância muito grande…

No sábado passado fui ali ao outlet de Mindelo tentar comprar outros jeans. Como só gosto de jeans lisos, sem bordados, costuras malucas ou bolsos esquisitos, recuso-me a dar um balúrdio. Vou ao outlet e compro uns jeans por metade do preço de loja, mais nada!

Cheguei lá e fui logo ao outlet da Mango, saquei de uns 3 ou 4 pares tamanho 46 e lá fui eu para o provador. Surpresa: tudo largo!!! E olhem que eu detesto roupa justa, entre o corpo e o cós das calças tenho sempre que ser capaz de meter as mãos sem esforço. Só assim sei que poderei estar o dia inteiro sentada com elas, sem a sensação de explosão iminente.

Tive que ir buscar 44 e 42 daqueles modelos! Acabei por comprar um modelo recto, que fica muito bem a gajas cuja largura de ancas seja pouco mais que a da cintura. Com um salto alto, fico logo uma gaja elegante e de pernas longas… desde que não se olhe para o tronco, claro!

Mais uma vez: o sacrifício de não comer tudo o que me apetece não é nada comparado com o imenso prazer que é não precisar do maior tamanho da loja. Olhar para um pullover XL e pensar : isto é muito grande. Sim, o mesmo pullover que há uns meses me ficaria horroroso…

Não há tiramisu que compense esse prazer!


Ps - estou a dever visitas e comentários a muita gente, mas isto tem estado complicado, no máximo vou lendo os blogs sem comentar. Mas logo, logo volto a comentar, ok?

pps - alguém quer uma irmã que só dá trabalho? a estaferma pediu-me para traduzir um artigo sobre mutações genéticas... para ser honesta, só percebo os verbos e as preposições, as outras palavras são traduzidas a ferro e fogo (e muitos palavrões à mistura, confesso... )

sábado, 17 de maio de 2008

Só para desejar...

Bom fim de semana!

(e dizer que não comi mais nenhum chocolate!)

quinta-feira, 15 de maio de 2008

TPM e chocolate





Tive, mas tive mesmo que comer chocolate.
Comi um daqueles pequeninos da Ritter Sport que se vendem avulso no café ao lado.

Pequenino, tão pequenino! Só 16.37 gramas!

Agora: que espécie de gajo inventa um chocolate com 16.37 gramas exactas????

A receita do salteado

A Estela pediu a receita do peixe com cogumelos e cá está ela. Todos os ingredientes têm baixo Índice Glicémico. Desculpem não pôr nem as quantidades nem os tempos exactos, mas a verdade é que não tenho muito jeito para essas coisas. Eu cozinho de acordo com o que vejo e cheiro!

Ingredientes:

Filetes de peixe cortados em 3 ou 4 bocados (usei peixe gato riscado)
Cogumelos frescos laminados (de lata também serve)
Azeite
Alho
Louro
Pimenta preta
Orégãos
Sal
Vinho maduro branco (cerveja tb dá)
Leite (ou natas)

Pôr uma colher de azeito no fundo de um wok. Juntar um alho golpeado e uma folha de louro. Quando o azeite estiver quente, pôr o peixe e ter o cuidado de o virar. Juntar os cogumelos, o sal, mexer bem e tapar por um ou dois minutos.
Juntar aí meio copo de vinho (conforme a quantidade de peixe e cogumelos), uma salsa, orégãos ou o que tiverem a jeito. Mexer bem e tapar por uns minutinhos.
Voltar a mexer bem, rectificar o sal, pôr pimenta preta moída na hora, mexer mais um bocado e tá pronto. Para ter um molho extra, uma solução light é juntar leite ou natas de soja… iogurte nunca experimentei, mas não deve ficar mal, basta ferver menos tempo.
Acho... Eu experimento e depois digo, ok?

Excelente para acompanhar arroz, massa (integrais, claro!)… e não esquecer a salada, tá?


terça-feira, 13 de maio de 2008

Actualizar a régua... grrrrr!!!

Actualizei a régua. Voltei aos 70, logo é esse peso que tem de lá estar. Sem drama, sem síndrome do “ó pra mim que sou uma vítima, tadinha!”.

Quantas vezes já andei para trás e para a frente com um determinado peso? Inúmeras! Os 75/74 davam pano para uma trilogia! Então porque é que desta vez me custa engolir o aumento de peso? Porque significava sair da casa dos 70, tão só. Porque significa aproximar-me dum IMC na casa dos 26, mais “para o lado” do peso saudável do que do da obesidade.

Porque é que nos prendemos a estes detalhes? Qual é realmente, em termos práticos, a diferença entre pesar 69.5 ou 70??? Nenhuma!

O que eu tenho mesmo de fazer é ter atenção ao que como e manter a meta final em perspectiva. Para já, tenho de voltar a conseguir regular os intestinos, que sempre foram presos, já em bebé tinha de tomar ocasionalmente medicamentos. Estou numa daquelas fases em que nem farelo, nem linhaça, nem maçãs resultam.
Assim, nos próximos dias o objectivo será aumentar o consumo de alimentos ricos em fibra e a água. Vou tentar beber no mínimo 2 litros + 0.5 de chá. Não vai ser tanto uma dieta focada no emagrecimento, mas sim na regulação deste aspecto. Com um bocado de sorte, o peso também baixará, mas não será esse o objectivo principal.

Por outro lado, tenho de domar a fome “pós-séries da RTP2”. Ali por volta das 23 e pouco, levanto-me do sofá, vou à cozinha e… como um bocadinho de pão, uma bolachinha, uma porcariazinha qualquer perfeitamente escusada. Não é fome… é vontade de comer. Não é sequer a quantidade, é mesmo vício de comer. Um hábito a eliminar!

Mas nem tudo são chatices!
No domingo à noite fiz uma salada linda com molho de iogurte! Sem falsa modéstia, parecia até aquelas da !
Eu nunca me considerei grande cozinheira, talvez porque sempre me comparei com a minha mãe. Por outro lado, nunca me entusiasmei muito com a ideia de passar horas a olhar para um assado ou a rechear um animal qualquer. Mas agora estou a descobrir os prazeres da culinária!
Ontem ao almoço salteei peixe com cogumelos e ficou óptimo! E a minha mãe nem meteu bedelho! (porque estava ocupada, claro, que aquilo é uma ranhosa com a posse do fogão, tachos e afins…)

Tenho lido sobre dietas baseadas no índice glicémico dos alimentos, ainda não estou muito segura, mas lá vou cozinhando uns petiscos todos catitas com alimentos que considerados em termos calóricos estariam quase proibidos.
Também estou a dar uma segunda oportunidade às massas e arroz integrais, coisinhas às quais nunca achei a mínima piada.
Claro que ainda não estou ao nível da mami, que até chouriço de soja grelhado come! (chouriço de soja??? chouriço de soja??? Poupem-me!)

E pronto, como diz a … “ a luta continua, companheiro!”


Ps – Fiquei a pensar no chouriço de soja. Perdi a fome.

sexta-feira, 9 de maio de 2008

Ressaca de aniversário...

Há posts que custam a começar a escrever. Este é um deles. O meu peso aumentou. Quase um quilo. Culpa da genética? Do metabolismo? Dos outros que me convidam para fazer refeições fora?

Não. Culpa minha! Culpa minha por ter ignorado regras básicas.

No sábado fui almoçar pizza com uma amiga. Nada de grave, bebi água, não comi sobremesa. Mas também não comi sopa nem salada.
À noite, em vez do planeado jantar em casa, comi um hambúrguer enquanto andava às compras. Escusado será dizer que também não comi nem sopa nem salada. Sim, porque aquelas folhinhas de alface e duas rodelas de tomate não contam, pois não?

Domingo: arroz de polvo, acompanhado por uma boa salada. Nada de sopa. O pequeno-almoço também deixou a desejar: café e pão branco com manteiga. O jantar? Cereais com leite, não me apeteceu cozinhar.

Resultado: uma prisão de ventre horrorosa, dores abdominais e tudo o resto. Só resolvi o problema na quarta à tarde com ajuda de um medicamento.

E agora? Posso culpar os meus intestinos por terem parado quase quatro dias? Claro que não! Fui eu que não comi vegetais suficientes, fui eu que comi gordura a mais. Culpa minha!

Ontem, fui almoçar com amigas, comi meia fatia de bolo de sobremesa. Lanchei também fora, um croissant. À noite? Comi duas fatias de tarte de maçã, um docinho de amêndoa e um de feijão.
Eu sei que era o meu aniversário, mas o facto é que exagerei! Se eu sabia que ia ter as minhas guloseimas favoritas à noite, por que raio comi durante o dia? Se eu tivesse dito “não” alguma das minhas amigas teria empurrado a comida pelas minhas goelas abaixo? Não me parece!

Mas nem tudo é negativo: noutros tempos teria comido tudo isto e nem me teria pesado. Teria considerado um “direito” andar a comemorar várias vezes o meu aniversário.
Teria ficado revoltada com a balança, a dieta, a tendência a engordar facilmente, tudo. Teria tido pena de mim. Teria até comido um chocolate para acalmar, consolar.

Agora não tenho pena: tenho é que voltar à linha, fazer tudo aquilo que já me permitiu perder o peso que já perdi.

Acho que o sucesso duma dieta depende disso: pararmos de termos peninha de nós, de nos vermos como vítimas, das coitadinhas que não podem andar vários dias a fazer asneiras sem engordar.
Só somos vítimas da nossa própria gula!

E assim, hoje, do alto dos meus 37 anos estreados ontem, afirmo:

Não é com lamentações que vou emagrecer, mas sim com acções!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

Abaixo a dieta!!!

Amanhã volto à dieta... hoje vou comer tarte de maçã!
E beber Murganheira Bruto, que gaja que é gaja, não faz as coisas por menos...

quarta-feira, 7 de maio de 2008

Isto só a mim!

Papoila, 8 horas da manhã (atentem na hora, por favor!), na bilheteira da piscina, com nova funcionária.

- Um bilhete por favor.
- Tem Cartão Sénior?
- Desculpe?
- Cartão Sénior?
- Mas você acha que eu tenho cara de idosa reformada???
- Não, acho que não…mas tenho de perguntar! Até porque os meios bilhetes são para reformados e deficientes e esses não precisam ser velhos!

(Aqui fiquei um bocado baralhada: não me conseguia decidir se era melhor ter cara de sessentona ou de deficiente…)
A minha resposta inteligente? (cof… cof…)

- Mas eu não pedi meio bilhete! Eu pedi um bilhete!
- Sim, eu sei, mas se fosse muito doente podia ter direito a pagar meio bilhete, sabia?
- Pois… talvez… mas eu quero é um bilhete.
(aqui ouço um gajo quase a roncar, olho para trás e vejo-o positivamente a chiar, de tanto tentar conter o riso)

A amiga da fulana resolve meter-se:
- E não pode falar com o seu médico? Se ele passar um atestado, pode ser que a deixem pagar só meio bilhete!
- …. Ah??? .... Mas eu não sou doente!
- Sim, mas se ficar doente paga meio, fica muito mais barato não acha?
- Ouçam: eu quero um bilhete e prefiro ser saudável e não ter desconto nenhum, percebem??? Eu só quero ir nadar!
- Pronto, tome lá o bilhete. Mas fale com o médico, até porque para vir nadar às oito da manhã, muita saúde não deve ter!

(o gajo atrás de mim engasga-se com grande estrondo e deixa cair o saco)

segunda-feira, 5 de maio de 2008

Pequenos desafios com final feliz

A 5 de Janeiro, com 75 quilos, escrevi:

"Motivação extra: em Maio farei 37 anos e não os quero passar na casa dos 70. Tenho 4 meses para sair dos 70 e vou conseguir. "

Quatro meses depois cá estou, com este pequeno desafio vencido. Apenas com uma margem de meio quilo, mas venci. Ainda não fiz anos, mas garanto que não vou engordar até lá!



A 17 de Março, com 73 quilos, postei as minhas medidas e os valores das minhas análises, prometendo fazer por esta altura uma comparação. Ainda não fiz análises (o tempo tem sido curto...), mas logo que possa vou ver como estou de colesterol e triglicéridos.
Mais do que ser magra, pretendo ser saudável e eliminar um a um os factores de risco associados ao excesso de peso.
Voltei às caminhadas, tenho feito meia hora duas vezes por dia. O pé está a começar a portar-se decentemente, mas ainda não me arrisco a caminhadas mais longas.
Acima de tudo, sinto-me muito bem! Tenho visto e sentido resultados da natação, pilates e caminhada. Sinto-me muito mais leve e flexível, sinto também a musculatura a definir-se.
Em Agosto quero ir à praia com 65 quilos! Eu acho que consigo, e vocês?

sábado, 3 de maio de 2008

Oito coisas para fazer antes de morrer



8 coisas pra fazer antes de morrer
As regras:
1° - A pessoa selecionada deve fazer uma lista com 8 coisas que gostaria de fazer antes de morrer.
2° - É necessário que se faça uma postagem relacionando estas 8 coisas, não importando o que seja, é necessário que a pessoa explique as regras do jogo.
3° - Ao finalizar devemos convidar 8 parceiros de blogs amigos.
4° - Deixar um comentário no blog de quem nos convidou e nos nossos convidados, para que saibam da intimação.
Então aqui vai, sem nenhuma ordem em particular:
  1. voltar a ver um campo de papoilas como o desta foto
  2. aprender a andar de bicicleta
  3. visitar Praga, Florença... tantas cidades!
  4. ter uma casinha no Alvão e poder nadar em rios limpos
  5. voltar a ter estabilidade financeira (e realizar os projectos acima!)
  6. voltar a entrar nas minhas calças cinza risca-de-giz (36!)
  7. ter sobrinhos lindos da minha mana pra eu poder estragar de mimos
  8. não morrer muito velha (a média das mulheres da famíla é 95... credo!)

Passo a brincadeira a...

Ana Sofia, Ximi, Sarapatica, Estela e Flávia!