Sim, já tinha perdido quase 12kg! grrrr

sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Diz que é uma espécie de ajuda

Hoje veio parar-me à mão um extracto do embuste, digo, livro, O Segredo.
Uma amiga, que ainda anteontem me tentou convencer a comer morangos com chantilly, enviou-me esta parte do texto, por achar que me poderia "ajudar".

Achei piada: não respeita os meus "nãos" (lembram-se da história da picanha?), mas depois envia-me estas merdas:

blá blá blá


"O pensamento mais comum que as pessoas têm, e que eu também tinha, é o de que a comida é responsável pelo aumento de peso. Essa é uma crença desfavorável, e na minha mente, agora, é uma bobagem total! Os alimentos não são responsáveis pelo aumento do peso. Seu pensamento de que a comida é responsável pelo aumento do peso é que, na verdade, faz com que a comida engorde. Lembre-se, os pensamentos são a causa primária de tudo, todo o resto é efeito desses pensamentos. Tenha pensamentos perfeitos, e o resultado deve ser um peso ideal.Esqueçamos todos esses pensamentos limitadores. A comida não pode fazer com que você engorde, a menos que você pense que pode."

blábláblá

"Se habitue a procurar, admirar e internamente elogiar pessoas que tenham seu modelo de corpo perfeito. Procure por elas e, enquanto as estiver admirando e compartilhado aquela sensação, você estará atraindo isso para si. Se vir pessoas acima do peso, não preste atenção nelas; transfira imediatamente sua mente para a imagem de no seu corpo perfeito e o sinta."

blábláblá

Há mais alguém aqui a achar que isto é perfeitamente idiota?
A comida não engorda??? Quer dizer que se eu comer uma lata de leite condensado, basta-me pensar "isto não engorda" et voilá, desafio todas as leis da Física, da Química, da Anatomia e sei lá que outras???

Isto é dar palmadinhas nas costas das gordas. "Tadinha, minha querida, tu não és gorda porque comes todos os dias no MaCDonalds, tu és gorda porque atrais pensamentos e energias negativas do Universo."

Como se o Universo me enfiasse um queijo da serra pelas goelas abaixo!!!
E se eu tiver uma amiga gorda, a energia negativa dela passa para mim???

Eu não tenho grande paciência para pseudo-literatura, mas isto nem isso é! Esta gente ganha balúrdios à conta de gente com baixa auto-estima. Ele é livrinhos, ele é CDs com "músicas inpiradoras", agendas com "frases de motivação"...
Helloooo!!! estamos gordas porque comemos de mais e não vão ser livrecos deste género que nos farão emagrecer.
Eu sou gaja para apostar que é mais dieta e exercício!

Prémio "este blog não me sai da cabeça"



A Crista teve a gentileza de considerar o meu blog assim a atirar pró catita. Agora é a minha vez de nomear os blogs que leio mais regularmente, sem incluir o da Crista.


Aqui vão:

Gordinha da Silva, aka Gô! ( o êxito da dieta determinou o "encolhimento" do nome!)
Su, a menina do Disciplinando-me
Ximiusa, a best bento maker ever
, uma iniciante no mistério dos vinhos alentejanos...
Ana Sofia, na sua eterna procura...
Ana Bastos, a menina que me sugeriu o desafio "entrar nos eixos" onde conheci esta malta toda!
A Muffin de Chocolate, campeã mundial de perda de peso (é uma gaja do norte, carago!)
E muitas outras aí na barra ao lado, que prometo actualizar por estes dias!

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Seis quilos a menos: o balanço possível

Emagreci seis quilos desde o final de Agosto. Alguns dirão que é muito tempo para tão pouco peso. Talvez até seja, mas sinto-me bem e no bom caminho e é isso que importa.
Tenho apenas 1.60, seis quilos já se notam bem. Claro que se tivesse 100 quilos, isto seria uma perda demasiado pequena, desanimadora até. Mas o meu máximo foram 79 e é com eles que tenho de jogar.

Aprendi uma coisa muito importante: o meu corpo tem o seu próprio ritmo e forçá-lo com dietas malucas (como fiz noutras ocasiões…) não me vai trazer nada para além de uma perda de peso temporária. Não é esse o meu objectivo!

A mim não bastou cortar o açúcar puro (que só usava no café, já que nunca o usei no leite ou chá), nem cortar refrigerantes (que me passam ao lado), nem trocar o croissant da tarde por pão, pois sempre preferi pão a bolos.

Nunca deixei de comer sopa nem vegetais, que adoro.

Então como é que engordei? Simples: comi demais!

Fazendo uma análise cuidada, está lá tudo bem claro:
- excesso de manteiga (recuso-me a comer cremes de barrar desenxabidos)
- excesso de queijos (tinha sempre 3 ou 4 tipos em casa)
- excesso de enchidos e afins (ah… uma sandes de presunto com manteiga!)
- excesso de arroz, batata, massa, pão…

Sou claramente alguém que gosta de comer, do prazer sensorial da actividade. Aliás, nada me mete mais nojo que ver gente a “enfardar”, como se a comida lhes fosse fugir do prato.
Não, aqui a menina aprecia um bom assado, um bom arroz de polvo, as lulas estufadas da mami… até uma boa sardinha assada na brasa acompanhada por salada de pimentos assados e pepino. Um rancho à transmontana, carne de porco preto do Alentejo, posta à Mirandesa… coisas dessas. Nem falo em vinhos!

Durante anos andei convencida que o meu “engordamento” era injusto, já que raramente comia um gelado, um doce, incapaz de comer uns meros morangos com chantilly, porcaria à qual nunca percebi a piada. Se comer um crepe por ano já é de mais.

Por um lado a culpa disto é da mensagem que médicos e média nos passam: não comer fast food, evitar refrigerantes, cuidado com o bolinho diário, o MacDonalds é Satanás e outras tretas do género.
Quem não faz esta alimentação regularmente fica quase convencida que tem uma boa alimentação, certo? Errado. A slow food, ou seja, a comida tradicional pode ser tão ou mais engordativa.
Foi isso que tive que encarar, é nessa base que tenho de trabalhar.

Atitudes que tomei:
- restringir o uso da manteiga ao equivalente de uma colher de café por dia, num pãozinho pequenino
- não comer presunto ou enchidos mais do que uma vez por semana
- comer queijo fresco e requeijão magros, normais só duas vezes por semana e em porções mínimas
- ter muita atenção às quantidades das porções de arroz, massa… mais vale pôr logo no prato uma porção decente do que pôr pouco e depois ir repetindo “às colherinhas”. No final acabo por comer sempre mais que o estipulado. Nada de repetições!

E pronto, é isto, parece muito simples mas nem sempre é. Os resultados estão longe de serem tão rápidos como os de quem corta com almoços diários no MecDonalds. Mas surgem!

No meu caso: menos seis quilos, menos 6 cms de cintura, menos 10 (dez!) cms no pneu à volta do abdómen, menos problemas com um joelho problemático, soutiens a criarem menos regueifinhas nas costas…

Pode ser lentamente, mas eu chego lá!


Ps – para as meninas que falaram do erotismo do chocolate do post anterior: eu tenho uma teoria acerca da relação entre a forma como um homem se porta à mesa e na cama, mas fica para outra vez!

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

O tal do TPM...


Pois parece que estou em pleno TPM. Como é que eu sei? Fui ver ao calendário, ora!

Eu faço parte daquele grupo de mulheres odiadas que não têm grandes alterações quer com TPM, quer com o período.
No máximo, uma” moideira” nos rins, uma dor de cabeça. Não tenho crises de agressividade, de hipersensibilidade nem de coisa nenhuma.

Há quem diga que isso se deve ao facto de eu tomar a pílula, mas não acredito. Nunca tive dores nem sequer quando era adolescente e também conheço mulheres que, mesmo tomando a pílula, têm variações de humor tremendas. Not me. Acho que é o meu horror a escândalos que me impede de ter um treco decente.

Assim, sempre que começo a sentir uma fome diferente do habitual, a botar olho gordo para um pacote de batatas fritas, basta-me verificar o calendário. Segunda feira à noite, máximo terça, aparecerá o período.
Até lá, alerta máximo: cuidado com as necessidades urgentes de alimentos doces ou salgados, beber ainda mais água e, sobretudo, não entrar na pastelaria ali ao fundo da rua.
Ontem correu bem, hoje também vai no bom caminho, mas nada de facilitar: a minha besta pode ser sossegada mas tem uma capacidade de morfanço inigualável.

Ah… eu que eu daria para poder trocar a fome por uma vontade de dar meia dúzia de berros! Berrar não engorda, certo?

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Pecado sem culpa!

Volta e meia acontece isto: damos de caras com uma coisa que não víamos há anos.
Neste caso, um chocolate amargo com recheio de menta. Não é com sabor a menta, é mesmo um recheio fresco e húmido de menta.

Vi-o e nem hesitei, comprei-o logo, consciente que iria dar uma facada monumental na dieta. Sem qualquer sentimento de culpa, devo acrescentar.

Da tablete sobraram uns quatro quadradinhos que reservei para domingo. Os restantes comi-os durante o dia.

Que fique bem claro: não foi culpa do TPM, nem crise de ansiedade, nem compulsão, nem porra nenhuma. Não “ataquei” a tablete como se não houvesse amanhã. Nada disso. Foi uma coisa metódica e lenta: pôr o quadradinho na boca, empurrá-lo para o palato, sentir o chocolate amargo. Depois, um ligeira pressão e aí vem o creme de menta, fresco e frio, a contrastar com o calor do chocolate. Não trincar, deixar apenas os sabores misturarem-se na boca, sentir a frescura da menta… Espaçar bem os quadradinhos para tirar o prazer máximo de cada um deles…

Hoje já estou a pagar a factura: um dorzinha de estômago, nada de grave, mas que sei que é causada pela menta. Se eu engordar um quilo à custa disto, será o quilo bem mais ganho da minha vida.

E há ainda coisas positivas: acho que tenho o nariz desentupido para os próximos cinco meses!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

É oficial: 73!

Hoje pesei-me e continuo nos 73.
Para comemorar comprei uma camisolinha toda catita...

(vou ali mudar a montra e volto já)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Dos 74 aos 72 em poucas horas

Olá meninas!
Ontem não apareci porque estava mal. Na noite anterior vomitei imenso, nunca tal me aconteceu. Tanto, mas tanto, que em poucas horas perdi dois quilos.
Como é óbvio, quase entrei em pânico. Dois quilos naquela situação só podem significar perder uma quantidade brutal de água. Fora que a minha tensão arterial chegou aos 8/5, o que mesmo para mim é baixo.

Resumindo: tomei soro (blearght), anti-espamódicos (é assim que se escreve?) e analgésicos (os músculos do tronco doíam terrivelmente).

Hoje de manhã pesei-me e já tinha 73 quilos. Nunca pensei ficar feliz por ver a balança subir!!!

Mas sejamos honestas: espero que amanhã ela não volte aos 74 quilos, tanto cuidado que tenho tido bem merece uma baixa. :)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Na mesma como a lesma?

Hoje de manhã pesei-me. 74 quilos exactos. (Consigo chegar aos 73.800 se me inclinar um bocadinho, mas suspeito que isso seja batota…)

Desde o dia 21 de Janeiro que estou neste peso e ao vê-lo de novo na balança, fiquei furiosa. Tenho tido muito cuidado com o que como e nem assim a coisa vai.

Estava precisamente a dizer isto à minha mãe quando ela me interrompe e diz “acho óptimo teres mantido o peso”. Depois, lembrou-me que estou a fazer fisioterapia ao pé, que tenho tido dores e muita dificuldade para me deslocar. Quando estou no primeiro andar e preciso de algo do rés-do-chão, são os meus pais que vão buscar para que eu não force o pé nos degraus (descer é particularmente doloroso). Não tenho feito os meus míseros 1500 mt à hora do almoço. Nem falo sequer da hora de caminhada matinal. O máximo são aí uns 800 metros na minha rua, porque se não for o meu cão chora. (ele tem “encontro” marcado com um toca de coelho num muro vizinho. Vive na esperança de abocanhar o pobre coelho que todos os dias lhe foge…).
Só esta semana que passou tenho feito algum exercício, mas apenas natação.

Então porque é que a minha mãe acha este resultado óptimo? Porque não engordei!
Aliás, até me recordou que era eu uma teenager e engordei 3 quilos em duas semanas à conta de estar “em repouso”. (Não sei se foi da vez que tropecei na tampa da esgoto ou se da vez que dei um pontapé num muro e caí para trás. E não, não me perguntem como raio dei um pontapé num muro e caí para trás. É demasiado humilhante!)

De modo que, tendo em atenção que já não tenho metabolismo de adolescente (nem metabolismo nem nada!), ter mantido o peso se calhar até nem é tão mau quanto isso.

Mesmo assim, não estou muito convencida. Que me dizem?

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Do Desporto

Comecei a praticar desporto quando era uma criança magrinha. Continuei pela adolescência fora e, exceptuando um ou outro período de lesões (sou a campeã das quedas ridículas…) ou por problemas dermatológicos, o desporto foi sempre uma constante na minha vida.

Digo desporto e não exercício físico porque a palavra “exercício” me lembra sempre dever, obrigação. Como quando passava horas a conjugar verbos franceses. Desporto é diversão, é bem estar.

Durante anos pratiquei aeróbica, step e body combat, mas agora os desportos de alto impacto estão-me vedados. Tive então que procurar alternativas e encontrei primeiro a hidroginástica e mais tarde o pilates. A natação nem conta, já que sempre a pratiquei como “controle da neura”! Para mim nadar não é desporto, é necessidade psicológica!

E isto vem tudo a propósito de quê? Do desânimo que vejo por muitos blogs relativamente à prática de desporto. Como se ir ao ginásio fosse assim algo parecido com ir para o matadouro…
Pessoas com dinheiro e condições físicas para frequentarem as aulas que querem e ficam ali, a lastimarem-se porque têm que mexer o rabo para emagrecer.

Parece-me que há aqui dois problemas:
a) associam o desporto à perda de gordura e não a uma estilo de vida mais saudável
b) escolhem a modalidade que mais resultados rápidos promete

Quanto ao primeiro ponto, suponho que é uma questão de educação. Quem praticou desporto desde miúda lembra-se bem do divertido que era correr as mini maratonas escolares ou dar uma abada à turma rival. Saltar, correr, jogar um jogo de bola eram prazer, não obrigação. Eu tenho saudades dos tempos que pulava muros armada em cabrita montanhesa! (trepava uma rede de 2,5 mts para ir comprar revistas ao quiosque nas traseiras do liceu. Porquê? Ora… porque ir à volta demorava… lol)

Relativamente ao segundo ponto: eu sei que os exercícios cardiovasculares nas máquinas são excelentes. Mas sou incapaz de os fazer, já tentei e desisti sempre. E aprendi a lição: não há maneira de me pôr a correr numa passadeira ou a pedalar numa bicicleta estática, virada para uma parede. Não funciona comigo.
Ir para um ginásio sozinha e fazer exercícios sozinha em máquinas é aborrecido e desmotivante. Pelo menos para mim.
Então, tenho mais é que procurar algo de que eu goste, mesmo que os resultados não sejam tão visíveis em X tempo. Eu sei que gosto de ir para o ginásio e ter uma turma mais ou menos constante, de conhecer pessoas, de animar e ser animada e até de me rir. Gosto de água, gosto de caminhar.

Creio que é isso que falta a muita gente: procurar algo de que realmente gostem e não aquilo que é suposto ser mais eficaz na perda de peso e/ou transformação do corpo.
Porque não desistimos tão facilmente daquilo que gostamos e que é fonte de prazer, certo??


Ps – quarta-feira vou a uma aula de pilates, se gostar inscrevo-me. É só uma vez por semana, mas com a natação o ramalhete vai-se compondo…

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Bom fim de semana!

Passei por aqui só para desejar um bom fim de semana a todas!

Volto segunda à tarde, amanhã fecho a loja e vou descansar o pé, ontem estive demasiado tempo em cima dele e a coisa piorou...



Além disso, como o dia dos namorados foi ontem e toda a gente comprou tudo o que tinha a comprar, isto está uma pasmaceira de dar dó. Que se lixe! Eu também tenho direito, ainda que muito esporadicamente, a fins de semana de dois dias, certo???



beijos e portem-se bem!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Dia dos Namorados



Adoro o Dia dos Namorados. Porquê? Porque é uma data comercial, criada para nos fazer sentir que se não oferecermos a prenda ideal, aquela pela qual o nosso parceiro suspira, é porque a nossa relação não vale um chavo e mais vale terminar já.

Nestes dias até a desportista que só usa algodão liso opta por uma lingerie bem atrevida.

E depois há os namorados desesperados, que não sabem o tamanho nem a cor preferida das caras metades e optam por levar a coisa mais cara que encontrarem na loja, convencidos que só porque é caro vai agradar.

Porque é que eu gosto??? bom... porque tenho uma loja de lingerie, ora!!!

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Cosméticos - Desafio da Vick



Afinal tenho mais coisas do que pensava. Dividi por grupos para tornar a coisa mais fácil.


Na banheira:


Gel de banho da Johnson, shampoo e amaciador da Klorane. O sabonete com a papoila é só para fazer bonito, odeio lavar-me com sabonete!



Rosto:






Da esquerda para a direita:


1) Gel de limpeza da Avéne, não necessita de água e evita as irritações que me dão aspecto de bêbada.


2) Sérum da Galenic para aclarar a pele, com FPS de 15. Sou clara com sardas, o que quer dizer que se não faço isto aí uma vez por ano, fico parecida com a Pipi das Meias Altas. Isto é, ridícula!


3) Tonificante para peles histéricas, digo, sensíveis. Evita que eu tenha cara de alcoólica logo de manhã.


4 e 5 ) Comecei esta semana a usar anti-rugas, afinal já tenho 36 anos. Uso-os à noite. Quando não me esqueço, claro.


6) Esfoliante suave, uso aí uma vez por mês. Quando me lembro. Ok, quando a pele está baça.

7) Creme ultra-hidratante. Uso-o sempre que a minha pele está seca. Melhor dizendo: todos os dias.


8) Máscara calmante para peles sensíveis e intolerantes. Para quando mesmo com cuidado tenho cara de ter bebido 6 vodkas ao pequeno almoço.

9) Na caixinha deitada: o meu SOS! é um creme com quase 70% de água termal, que imediatamente atenua o vermelho e a dor provocada pelos elementos agressores. São eles: vento, frio, calor, secadores de cabelo, ar condicionado, espaços fechados, fumo, espaços abertos, piscinas, balneários com muito vapor, etc, etc. Excelente para quando tenho cara de ter desistido das reuniões dos Alcoólicos Anónimos.




Corpo:





1) Creme Uriage para os calcanhares, cotovelos e outras zonas muito secas. É excelente!


2) Máscara da Body Shop. É para a cara da minha mãe e só agora reparei que ficou na foto. Ignorem.


3) Creme de corpo da La Roche-Posay. Super hidratante.


4) Um spray de menta que uso no Verão para refrescar os pés.

5) Água termal, que uso após o duche no rosto. No Verão uso pelo corpo todo nos dias quentes.


6) Creme para pés. Muito hidratante, não preciso andar sempre a pôr.


7) Um suposto After shave, excelente para usar após a depilação. É duma marca madeirense, muito difícil de encontrar. É fantástico e super-económico. A gama também tem shampoo, amaciador e tudo. Tá meia esgotada no Feira Nova, tenho que esperar que a minha amiga que vive no Funchal venha ao continente e traga o meu "carregamento".

8) Creme de mãos da Body Shop. Super eficaz, detesto coisas que tenha que andar sempre a esfregar-me!

Unhas:



Montes de tralha, desde fortificantes, amaciadores de cutículas e sei lá que mais. Vernizes mesmo só tenho esses quatro, os claros para as unhas das mãos, o vermelho cereja para os pés.

Maquilhagem:



Isto é tudo quanto tenho. A foto ficou má, mas eu explico: aqueles pós compactos das caixinhas brancas são para disfarçar vermelhões, especialmente no Verão. A caixinha quadrada é da Givenchy e uso quando a minha pele está numa boa fase e quero só dar um up no look. O lápis com uma parte verde é para corrigir vermelhões mais insistente, normalmente causados por alergia. Dos lápis para olhos, só uso o da Givenchy, um castanho com toque dourado. Os outros são da Body Shop. Tenho dois batons que raramente uso e essas sombras que também estão sempre na gaveta. A base da Clinique nem me lembro da última vez que usei. Acho sempre que fico horrível maquilhada!

Perfumes:


Desde 2000 que não compro perfumes, é o meu amigo J que se encarrega desse departamento. O Kenzo ofereceu-me por causa da papoila na embalagem. Não que eu seja doida por papoilas, nada disso.

É verdade, já vos disse que vou bordar umas papoilas lindas para pôr no meu quarto?

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Nova actividade física


O pé voltou a doer, mas vou continuar a fazer exercício: natação e um pouco de Pilates.
Isso mesmo: comprei um livro sobre Pilates (15 €), cheio de fotos, e vou começar a fazer exercício em casa.
Já comprei também um par de halteres de 1 quilo (6.95 €) e vou comprar um tapete de exercícios que vi (3.99 €). Falta-me arranjar um aro ou uma bola de 40 cms de diâmetro, mas ainda não tive tempo de ir procurar.

Já fiz Pilates num ginásio durante dois anos e os resultados foram excelentes: a minha tendinite supostamente crónica desapareceu, a postura mudou radicalmente e a flexibilidade nem se fala, o porte era excelente, mesmo com uns quilos a mais eu aparentava ser elegante, os movimentos eram leves, fluidos… tenho saudades de ser assim!

Por isso, como podem ver, não vou gastar muito dinheiro na minha nova actividade física. Claro que preferia ir para um ginásio com um bom professor, mas quem não tem cão caça com gato, certo?
Afinal, tenho uma sala enorme lá em casa para quê???

Outra vantagem do Pilates: calma, serenidade. É necessário concentração para realizar os exercícios, funciona como terapia anti-stress.
Experimentem!

ps - amanhã, pelas oito da manhã, estarei na piscina novamente!

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Um domingo pra ninguém botar defeito!


E depois de quase meio ano sem direito a piscina, voltei!
Já pouco resta das manchas da pele e eu tive o cuidados extra com ela, depois do banho “sprayzei-me” com água termal e depois besuntei as ditas com um “soin apaisant pour peaux intolérants”, que é uma maneira francesa de dizer “creme caro como o raio e que serve para acalmar peles com tendência a armarem-se em parvas”.
Confesso que tive medo da reacção, mas já passaram 24 horas e não há sinal de complicações. Wiinnnddooo!!!!

Quanto ao exercício: como é óbvio estou um bocadito enferrujada, já me estava a apetecer um intervalinho depois de 200 mt de bruços. Não cedi e fiz exercícios de hidroginástica, depois nadei novamente. Foram 30 minutos muito bem aproveitados, saí da piscina com a consciência tranquila por ter dado o meu melhor, ainda que esteja longe do meu desempenho anterior.
Atrasei-me um pouco e só cheguei à piscina às 9.15 e foi aí que me disseram que há bilhetes de meia hora. Como não me estava a apetecer entrar logo e pagar o correspondente a uma hora nem esperar até às 10, optei por experimentar meia hora. Frequento a piscina municipal de Famalicão, onde a tal meia hora custa 1.34 €. Excelente preço, não acham? Uma hora custa 2.68 €, o que sempre achei uma autêntica borla, devo dizer.
Para quem, como eu, não tem grande disponibilidade financeira para pagar as mensalidades exorbitantes de ginásios, aconselho vivamente a explorarem as opções desportivas dos equipamentos municipais.

O resto do domingo correu super bem, ter feito exercício logo de manhã serviu de incentivo para me manter na linha. À tarde fui passear uma meia hora com o Diogo, o meu fantástico e absolutamente rafeiro cão. Por causa do pé ainda não pude ir para a ciclovia da foto porque o piso é um pouco irregular, assim, optei por caminhar em alcatrão lisinho, é muito mais confortável, se bem que ver casas não é tão agradável como ver campos e floresta.
Depois de caminhar ainda tive que o escovar para lhe tirar o mato, por isso ainda devo ter gasto mais umas 2000 calorias, mais coisa menos coisa!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

Pequenas vitórias

Hoje fui almoçar com amigas. Vivem aqui perto da loja e é costume almoçarmos e/ou jantarmos juntas ao sábado. Isto porque eu impus que só almoçaria “à semana” por motivos especiais.
São irmãs e magríssimas, apesar de comerem bem mais do que eu. Mas isso agora não vem ao caso…

Bom, lá fomos comer a picanha habitual. Coloquei no meu prato três colheres (de sopa) de arroz e três de feijão, meia colher de farofa e um bife. (Ok, confesso que também comi umas cinco ou seis batatas fritas…)
Acabei de comer antes delas e fiquei na conversa. Aí, chamaram-me à atenção para o facto de ainda estar na travessa o meu outro bife, que estava bom e que não o podia desperdiçar e tal e coisa. Suponho que já todas vocês ouviram este discurso.

Vai daí, aqui a lorpa cortou esse bife a meio e colocou-o no prato com mais uma colher de feijão e outra de arroz. Comi mais dois bocadinhos de bife e aí bateu-me forte:
Porque raio estava eu a comer se minutos antes me tinha considerado satisfeita?
Porque cedi às solicitações delas, que consideram toda e qualquer dieta um disparate?
Será porque aprendi em menina a “limpar o prato”?
Porque de qualquer modo iria pagar a comida, logo mais valia “ter proveito”?
E este último motivo não indicará “cabeça de gorda” do tipo “paguei, logo não vou desperdiçar?”
(Também pode ser cabeça de pobre, agora que penso nisso…)

A comida estava óptima. Mas pousei os talheres e dei a refeição por terminada. Deixei no prato o resto do meio bife, o arroz, o feijão…
Eu não precisava de mais aquela comida e não tenho obrigação de comer para “fazer companhia”.
A minha companhia é estar à mesa e conversar, não é comer enquanto elas também estiverem a comer. Porque quem vai engordar e sentir-se mal sou eu, não elas.

De modo que estou feliz comigo, foi um download durante o disparate e não após. Dei conta e corrigi logo ali o comportamento. Aguardei que elas terminassem de comer e depois pedi um café.
Logo à noite o jantar vai ser sopa e fruta para compensar o pequeno excesso do almoço, mas estou tranquila. Melhor que isso: orgulhosa de mim.

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Enfrentar a balança e pontos fracos

Confesso que estes dias de pausa me estavam a preocupar. Além de nem sequer andar o básico (tipo ir às compras ou até arrumar roupa em casa…), ainda comi um bocadito de mais nos dias que estive em casa, alapada no sofá e ver filmes. Uma lasquinha de queijo aqui, uma torradinha acolá. Alguns quadradinhos de chocolate.

Olhava para a balança do quarto e nem me atrevia a subir. Hoje enchi-me de coragem e pesei-me. 74.5. Mais meio quilo, mas se tivermos em conta que estou em redzone, pode até nem ser nada. Já “engordei” até dois quilos nestes dias, portanto, só lá para segunda-feira poderei ter uma ideia mais correcta do peso. Mas não estou muito preocupada, acredito que sem redzone este meio quilo não existe.

A alimentação voltou ao ideal, nada como estar a trabalhar e não ter palermices para comer aqui. Em casa basta-me abrir o frigorífico para dar de caras com vários queijos deliciosos.

Eu tenho um problema grave com queijos, é um dos alimentos que mais me custa abdicar. É claro que adoro queijo magro fresco. O problema é que também adoro queijo amanteigado hiper-mega- calórico. Gosto de queijo de vaca, ovelha, cabra (aiii…), búfala, o diabo a quatro. Se fizerem queijo de galinha, aposto que vou gostar. Raios!!!

Outro problema é o azeite. Adoro. Ainda por cima, venho duma família que possuiu olivais (antes da poluição da fábrica de papel de Cacia dar cabo de tudo…). Para nós, é inconcebível usar óleos na comida, excepto nuns raros fritos. Às vezes ouço falar de pessoas que usam óleo na sopa ou num assado e fico estarrecida, juro que não compreendo. Também aqui cheguei à conclusão que a minha “dose média” de azeite é bem superior à da média. A da minha avó então, daria para alimentar meia dúzia de blogueiras em dieta! O fundo do prato tem que ficar bem coberto! Bom, eu não teria problema nenhum em comer uma batatinha cozida bem regada de azeite. Ando a tentar controlar, mas a coisa exige esforço… hummm… e depois comer o azeite que sobrou no prato com uma broa de milho??? Heaven, I’m in heaven…

Percebem agora porque é que o facto de eu não ligar muito a doces e não gostar grande coisa de refrigerantes não me dá a vantagem que aparenta? Porque eu adoro outras coisas, também elas terrivelmente calóricas!

E agora vou ali lanchar, que a minha vida não é isto!


Ps – domingo vou à piscina! Iuuuppppiiiiiii!!!!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Tabelas de Calorias

De volta à minha vida! O pé está muito melhor e já tenho autorização para caminhar até um km por dia. Sexta-feira voltarei à piscina, as manchas da pele estão quase invisíveis, apenas uma ainda dá algum problema mas acredito que com água termal e creme logo após o banho conseguirei anular o efeito do cloro. Yesss!!!!

Continuo a construir a minha tabela de calorias, o que se tem revelado mais complicado do que parecia. Pretendo dados mais ou menos concretos, tipo “uma colher de sopa”. Calorias por 100 gr são pouco práticas, já que não faço muitas refeições em casa e se torna impossível andar aí de balança debaixo do braço, a pesar histericamente uma cenoura.
Mas há conceitos complicados, como o de “uma porção média”. Que raio é uma porção média??? É fácil definir uma batata ou cenoura como média, mas porção…

O conceito de porção é pessoal. Tendemos a achar que comemos pouco daquilo que gostamos muito. Eu adoro queijo. Sou capaz de o comer diariamente, de várias qualidades. Então, o meu conceito de porção “média” é diferente do de alguém que gosta normalmente de queijo (eu sei que há gente dessa!).
Do mesmo modo, há quem consiga beber meio litro de Coca-Cola facilmente. Se calhar até acha isso uma “porção média”. Para mim, que sou incapaz de beber uma lata inteira, meio litro afigura-se-me como uma porção hiper-gigante.
Daí que tabelas com a indicação de “porção média” pouco ou nada sirvam para mim. Preciso de referências mais concretas, de preferência fáceis de utilizar sem recorrer a muitos instrumentos.

Porque, verdade seja dita, sou preguiçosa. Não tenho paciência para andar de balanças e medidores atrás de mim. Começo com muito boa vontade e depois aborreço-me. Farto-me. Desisto.

Tenho reflectido muito acerca dos meus pontos fracos. (Mas só em termos dietéticos, caso contrário nem daqui a 200 anos acabava a reflexão…)
Brincadeiras à parte, o facto é que me aborreço de andar constantemente à procura de informação deste tipo. Assim, estou a reunir numa única tabela os alimentos que consumo (mesmo aqueles que não deveria…), com medidas que posso quantificar rapidamente. Por exemplo, não preciso de ter na minha tabela as indicações calóricas de um brigadeiro ou de um sumo de laranja de pacote porque, pura e simplesmente, não consumo esses itens.

A ideia é ter uma tabela completa e personalizada, que eu imprima e use facilmente.

E vocês, que truques usam para dar a volta?


Ps – e calorias de sumo de laranjas natural, alguém sabe quantificar? Conto o número de laranjas utilizadas?

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Novo mês, novo objectivo

Em primeiro lugar, gostaria de agradecer as vossas palavras de ânimo!
De facto, não tenho a mínima pachorra para estar quieta, ainda mais com tanto para fazer. A única coisa boa desta imobilidade foi que pus em dia toda a contabilidade, reorganizei dossiers… enfim, nem tudo foi perdido. Se isto continua, sou até gaja para me meter a organizar a gaveta do balcão…. Mas isso é trabalho duro, estou a adiar! Ontem voltei à fisioterapia, lentamente, muito lentamente, a dor vai diminuindo. Desde que não caminhe mais do que 200 metros, não há muito problema…. Hummffff!!!

Mas Fevereiro já cá está e não perdi peso nenhum em Janeiro. Ou antes: perdi, mas como tinha ganho em Dezembro, levei Janeiro inteiro para voltar aos 74. A tal prova de que o crime não compensa.

Quero chegar a Maio com, no máximo, 70 quilos. Isso significa 1.5 kg por mês, mais coisa menos coisa. Terei que ser mais rigorosa nas minhas escolhas alimentares e voltar a caminhar bastante. A parte da alimentação já recomecei hoje, as caminhadas… a ver vamos. Neste momento nem sequer é uma questão de ter o ok do fisioterapeuta, a dor é mesmo incapacitante.

Falei francamente com ele acerca do meu peso. Concordou inteiramente com a minha teoria de que não tenho pés para este peso. Disse-me mesmo que caso eu me tornasse um “obesa à séria”, em poucos anos teria a minha mobilidade muito condicionada. Mas foi um querido e lá me foi dizendo que o meu peso actual não é a causa do problema, tenho os pés frágeis como outras pessoas têm a garganta ou o fígado. Lotaria da natureza, mas que sem o cuidado certo pode trazer complicações.

E pronto, estou assim a meio gás na vida, mas com esperança de melhorar nas próximas semanas. Terça-feira é Carnaval e a loja vai estar fechada, logo poderei descansar muito o pé! (já não posso com tanto descanso, essa é que essa…)