Sim, já tinha perdido quase 12kg! grrrr

sábado, 27 de dezembro de 2008

Prémio Prenda de Natal Original...

Esta é a Gertrudes, uma franga poedeira. O destino dela não será um qualquer tacho, mas sim pôr ovos lindos e frescos. Para isso vai ser alimentada a milho, couves e outras coisas "antiquadas". Nada de rações industrializadas!
(Generosa prenda de uma amiga da família, que teve a gentileza de a proteger do frio e decorar com fitinhas alusivas à época!)



A Diana lá vai perdendo o medo do mundo e já se aventura pela casa fora. Adora dormir com o Diogo porque com aquele pêlo todo, ele é uma boa aposta!

Quanto a pesagens e outros assuntos relativos ao tema deste blog: é que nem quero saber! :))))

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Bom Natal a Todas!


Hoje não terei tempo para visitar ninguém, a loja finalmente começou a ter movimento de Natal!
Na impossibilidade de passar por cada um dos vossos cantinhos para desejar Bom Natal e blábláblá, aqui ficam os meus agradecimentos pela excelente companhia que me fazem!

Beijos mil

Teresa (a.k.a Papoila)

ps - tirem as patinhas dos doces! :)))

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Natal, família e comida


A miúda da foto acima sou eu, com uns nove ou dez anos, aí por volta de 1980.
(Convém dizer que a data para perceberem que a roupa era mesmo assim estranha!)
E porque é que meti esta foto? Porque foi mais ou menos nesta fase que comecei a ser tratada como gorda na minha família materna. O meu primo, um magricela a quem eu subjugava facilmente nas brincadeiras, de vingança começou a tratar-me por “saco de batatas”. Exceptuando os meus pais, toda a gente achou piada à coisa, até porque eu era nitidamente gordinha. Para ser mais exacta: eu era a criança mais gorda da família e ninguém deixava de me dizer isso.

E agora vocês perguntam… “Mas olha lá, tu não te enganaste na foto? Essa é duma criança perfeitamente normal.”

A verdade é que eu era uma criança normal. Tive foi o azar de nascer numa família onde ser gordo era e é inadmissível. Onde a comida é encarada como funcional, já que se tem que sobreviver, mas enfim… nada de lhe dar importância.
Raramente vi a minha avó sentada à mesa, tenho um tio que devo ter visto comer umas 3 ou 4 vezes na vida. O outro come bastante… quando se lembra, o que quer dizer que raramente come mais do que duas vezes num dia.
O meu primo magricela não gostava de comer e a idiota da minha tia não via nada de mal no assunto, afinal era adolescente, tinha mais coisas em que pensar do que em comida. Para perceberem: só quando o rapaz desmaiou aos 16 anos, com 1.92 e 65 kg e o médico lhe disse que ele estava bastante doente, é que ela percebeu que ele não era apenas “magro”. Há vinte anos atrás, era raríssimo encontrar rapazes com anorexia nervosa. O meu primo era dos pouquíssimos do país. A mãe dele, sempre que chega aos 55 kilos jejua, faz “o que for preciso”. Quando aos 40 e poucos anos teve que fazer uma histerectomia e engordou horrores (comenta-se na família que chegou a pesar 65, coitadinha…) simplesmente não saía de casa com vergonha. Não faço ideia do que fez para perder os quilos, mas dieta saudável não foi de certeza.

A outra tia? Teve um filho aos 18 e recuperou logo a forma. O segundo teve-o aos 35 e a coisa já não correu tão bem, já não era magrinha, era normal. Ora a minha tia nunca quis ser “uma vaca gorda”. Para encurtar a história: entrou numa de jejuns, seguidos de períodos de chás e torradas. Ocasionalmente uma sopa, um peixe grelhado. Mas quase todos os dias bebe um copo de leite, do mal o menos.
Tem 60 anos, uns 40 kilos, anemia crónica, problemas renais e cardíacos. Volta e meia vai parar ao hospital subnutrida. O diagnóstico? anorexia nervosa, intercalada de fases de bulimia. Conseguiu a rara proeza de se tornar anoréxica depois dos quarenta anos.

Por razões que não interessam agora, cresci mais liga à família materna do que à paterna, gente absolutamente normal, capaz de comer três tipos de doces numa festa. Tem uns dois ou três “focos” de gordos, mas 80% da família é normal. Uns por natureza, como o meu pai e alguns irmãos, outros por disciplina, quanto mais não seja pelo medo aos AVC e problemas cardíacos que ensombram o historial genético da família.

Cresci duma forma verdadeiramente bipolar: na família materna era gordinha e gulosa (era capaz de comer dois pães seguidos!), na família paterna era magra e faziam mil e um malabarismos para me convencerem a comer carne, já que eu praticamente só gostava de peixe. Se eu comesse um segundo pão era porque “estava a crescer”. Uma tia velhota do meu pai fazia uma broa fantástica e guardava sempre o pedaço mais bonito para “a menina, que coitadinha, é muito biqueira”.

Mas como convivia mais com a família materna, estava mesmo convencida que era gorda. Pior: tinha mamas, coisa pouco habitual por aquelas bandas. Agora olho para fotos da adolescência e percebo que não era gorda porra nenhuma.

Só depois dos vinte anos, quando os meus primos começaram a namorar e casar é que eu percebi mesmo que eles é que não eram normais. Lembro-me de comentarem que o meu primo namorava com uma gorda e quando a vi tive um choque do caraças: era mais ou menos como eu de peso, mas com uma figura de ampulheta invejável.
Casaram, são felizes, mas volta e meia ela vai comer fora das vistas do meu primo. Não que ele a proíba de comer, claro. Mas o olhar dele de horror perante uma tosta mista é verdadeiramente irritante. Dá vontade de lhe pespegar com o queijo quente nas trombas!
Aliás, foi esta prima emprestada que me disse um dia “olha… não é que sejam más pessoas, mas não são normais. A relação deles com a comida é doentia e eu não paciência para os aturar à mesa”.

E isto leva-me às festas de Natal e afins: como ninguém tem paciência para cozinhar (nem para comer, carago!), compra-se um leitão assado, umas frutas, os bolos típicos e pronto. A mesa não chega para todos? Claro que não vão buscar outra! Simplesmente, comem à vez. Nunca vi toda a gente sentada à mesa a comer… quando muito cirandam à volta da mesa, petiscam e tal. Estar “alapado” à mesa é coisa de gente glutona.
Tirando a minha mãe, ninguém naquela família cozinha decentemente. Vivem de sopa (a única coisa que toda a gente sabe fazer!), fruta, leite e queijo. E café, litros de café.

No meio de tudo isto, tento encontrar o meu caminho. Se por um lado saio à família paterna e gosto de comer, por outro, não escapei à herança materna: não gosto de ser gorda, odeio ver corpos balofos e não acredito lá muito que se possa verdadeiramente ser feliz com muitos kilos a mais.

E sabem que mais? Este Natal vou comer rabanadas e pão-de-ló. Mas vou-o passar com os meus pais, longe da paranóia da família materna e das mesas fartíssimas da paterna.

Equilíbrio, é isso que procuro!

ps - a mami ligou, a "prima Rosa", herdeira do talento para cozer broa da "tia Rosa", mandou uma broa de milho e centeio linda "pra menina". Tou lixada, tá visto!


sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Novidades e cusquices :)


Ontem ri-me na cara duma gaja. A ranhosa (literalmente!) veio com uma conversa de dietas, medicamentos e outras tretas. Pediu-me para lhe dizer “o que ando a tomar”.
Lá lhe expliquei que não tomo nada, mas que faço exercício e dieta. “oh, sim… pois… mas para ser uma diferença tão grande, alguma ajuda deves ter”.
Recapitulei: dieta, exercício. Que em 15 meses de dieta, emagreci 12 kg, o que dá uma média de 1.250 kg por mês, muito longe dos resultados obtidos com a toma de medicamentos. Agora nota-se muito… mas os primeiros 5 kg que perdi, pouca gente reparou neles, tão gordalhufa eu estava!

Veio a mãe da gaja e reiterou a ideia das minhas “ajudas” e rematou com um fabuloso “isso é típico das mulheres que emagrecem, nunca contam o segredo”.

Segredo??? Não tem “segredo” nenhum! Tem é boca fechada e rabo fora do sofá e da cama! Disse-lhe: “olha, G, eu levanto-me antes das sete e vou caminhar, subir degraus, andar de bicicleta ou nadar. Todos os dias!” (ok, ontem não fui, estava frio demais até para mim!!!)

Resposta dela: “tão cedo com o frio que está? Isso faz muito mal aos pulmões, podes apanhar uma gripe ou pior”. E olhem… não me contive… “Achas? Mas tu é que andas sempre a assoar-te e a tossir! Eu cá tenho os pulmões e brônquios limpos”.

Pronto… talvez eu não tenha sido uma simpatia… mas esta gaja já me anda a irritar há muito tempo, por muitos motivos (inclusive por se ter esquecido algumas vezes de dar lanche à própria filha durante as férias da mãe, mas enfim…).

Agora o ridículo da cena: aqui há umas 2 ou 3 semanas, a senhora da loja de guloseimas resolveu dar gomas a todas. Recusei por um motivo óbvio: odeio gomas, sou absolutamente incapaz de trincar aquilo sem ter vómitos. Educadamente, recusei.
E começou ali uma cena surrealista: todas me queriam convencer a comer porque era uma marca nova, muito boa. Recusei novamente e acabei por confessar que não gostava de gomas, convencida que isso poria termo à conversa.

O que fui dizer! Uma delas desatou ali a dizer que eu estava obcecada com a dieta, que não podia ser assim, que o excesso de restrições faz mal, que é preciso comer de tudo e ter uma ida normal. (de tudo??? Desde quando gomas fazem bem???).
Eu dizia: “mas eu nunca gostei de gomas”
Elas ouviam: “prefiro passar fome a engordar”.
Nunca me tinha acontecido nada assim!
(dias depois, uma veio dizer-me que a senhora tinha ficado ofendida por eu ter duvidado da qualidade das gomas… PQP!!!)

Uma das que acha que não nos devemos privar de nada, que a vida é curta para viver sem prazeres (sim, porque uma goma é um prazer do caraças…), que temos de aceitar a natureza e viver de bem connosco era… a tal G!!!

Resumindo: recusar uma goma é contra a natureza, mas tomar medicamentos para emagrecer, não? Porreiro, pá!

Agora as novidades: inscrevi-me no ginásio perto de minha casa e vou começar a fazer musculação e indoor cycling. Dá para ir a pé ou de bicicleta (poupo na gasolina!) e ainda por cima é bastante acessível. Como a mami também vai fazer ginástica, temos um “Cartão Família”… três vezes por semana, 25 euros por mês cada uma!
Não tem piscina nem Pilates… mas já desisti de fazer tudo no mesmo local, só mesmo em ginásios caros. E como se sabe, quem não tem cão, caça com gato!

Para quem não sabe: em Janeiro vou fechar a loja e procurar outro rumo de vida. Como o Pilates é aqui perto da loja, não vai dar jeito fazer 20 kms para cada lado só para vir às aulas. Pensei, investiguei… e esta é a solução possível por agora. Vou ficar sem Pilates, mas vou começar outras coisas. E também vou tentar comprar um vídeo porreiro… vou tentar fazer em casa. Não tenho dinheiro para pagar Pilates e outro ginásio e ainda a natação…

Preciso dar uma aceleradela ao processo, ando a pastar entre os 67 e os 68 desde Julho! Falta de vergonha na cara, é o que é!

Acima de tudo: recuso-me a ficar fechada em casa, deprimida por ter ido à falência e a engordar como uma lontra. Mereço mais do que isso. E mai nada!

Ps – amanhã é dia de pesagem, vamos lá ver como me saí esta semana!

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Uma semana para o Natal!

Ainda estou aqui a recuperar-me do raio da fedelha e respectiva mãe, que só sabia dizer “a mamã fica tão aborrecida quando tu te portas assim!”.
E eu fiquei aborrecida por precisar tanto do dinheiro, porque a minha vontade foi expulsá-las da loja. Para terem uma ideia: como não a deixei brincar com o computador, a filha do demo deu a volta ao balcão e tentou atirar com o monitor ao chão!

Mas adiante!

No sábado tinha 67.6, o que quer dizer que perdi 400 gr em plena semana de tpm e red zone. Yess!!

Mas… no domingo despistei-me por completo e comi pão branco a mais. Com manteiga, claro está. E quatro oreos. E resmas de fruta.
Fiquei em casa a tomar conta da minha avó e do Diogo, que resolveram fazer um concurso muito especial: qual deles dava mais trabalho e sujava mais roupa. Ficaram empatados!

Foi um dia tão, mas tão entediante que para me ocupar resolvi… passar roupa a ferro! E como não tinha adoçante em casa, bebi montes de café com açúcar, que é a única bebida que não sei beber ao natural. Posso não beber doce, mas ao natural não consigo mesmo.
Nem uma caminhada até ao quiosque para comprar o jornal pude fazer: não se pode deixar a minha avó 20 minutos sozinha, ela arranja sempre sarilhos.

Resumindo? Aumento de peso, claro!
Mas ontem voltei ao controle e hoje também seleccionei muito bem os alimentos que vou consumir.
Uma coisa é patinar um dia, outra bem diferente é assumir um “perdido por cem, perdido por mil”. Those days are over!

E agora sobre o Natal: é daqui a uma semana. Por isso, nada de andar por aí a comer por antecipação!
Ontem, na aula de Pilates, éramos apenas quatro dos 10/12 usuais. Aparentemente, muita gente não põe os pés no ginásio em Dezembro porque “tem de fazer as compras de Natal” e “não dá jeito”. Helloooo???

Se já sabemos que esta é uma época engordativa por natureza, vamos deixar de lado o exercício? E por acaso é preciso começar a comer bolo-rei logo no princípio do mês?
Natal é a 24 e 25 de Dezembro! E a desculpa das compras? Com tantos dias para as fazer, lojas abertas ao domingo e feriados… a única hora para as fazer é exactamente a do exercício????

Enfim, muitas coisas para dizer sobre isto, mas tenho muito trabalho aqui para organizar… Por falar em trabalho, peço desculpa por estar com os comentários tão atrasados, mas lojas nesta época do ano são cansativas. Eu vou seguindo os blogs e tenho lido mais ou menos toda a gente, mas comentar é que está difícil… mas tenho descoberto blogs bem interessantes de novos leitores do meu. Eu estou atenta! :))))

Portanto: nada de ceder à época e toca a dar o vosso melhor. No ano passado engordei 1.6 kg no Natal. Este ano estou apostada em não engordar nada ou, no limite, 500 gr. É o meu desafio pessoal de Natal!
E o vosso, qual é? Tudo menos chegar a Janeiro parecido com um texugo, certo?

Beijocas!

Ps – hoje levantei o rabo da cama às 7h e fui caminhar 45m em passo acelerado e introduzi 400 degraus no exercício. Os últimos 50 foram um terror para o Diogo, que olhava para mim a pedir colo! Que não tivesse corrido tanto atrás de coelhos!



segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Desabafo


Acabei ter aqui uma mãezinha que acredita no poder da palavra e do diálogo.
A filha, obviamente, não está para aí virada.
Infelizmente, estrangular criancinhas que dão pontapés em caixas de lingerie é crime.

ohhhh... que injustiça!!! e raisparta a mania que certas mães têm de ir às compras com os monstrinhos, digo, filhotes, a tiracolo!


Ps – ia postar mas tenho ali umas 20 caixas no chão, com as coisas de fora… a mãe disse logo que estava com pressa!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Yes, we can!

Ontem foi um dia complicadíssimo, quer em termos pessoais quer em termos profissionais.

Começo mal, lá pelas 3 da manhã com o Diogo doente, a vomitar a casa toda. Ulcerin pró menino e mantinha em cima dele. Aqui pra menina, uma esfregona para limpar a porcaria.

Sete da manhã, hora de levantar para ir para a piscina. Preguiça. Não preguiça de nadar, mas de levantar-me, arranjar-me, meter-me no carro. Dei por mim a fazer uma lista de desculpas para ficar mais uma hora na cama: dormi mal; está muito frio; estou com o período; tenho que ir às compras para loja e se não for nadar, posso adiantar-me nas compras e logo à noite faço Pilates, não é preciso exercício duas vezes num dia.
Quantos mais argumentos encontrava, mais danada ficava. Levantei-me e fui para a piscina! Afinal, as minhas ancas estavam enormes!

Estava eu nas compras, bem longe da minha loja, quando recebi o telefonema de uma pessoa que adoro e que não vejo há um ano: estava em frente à loja, convencido que me ia fazer a surpresa do século. Infelizmente, não podia esperar por mim, já que tinha pouquíssimo tempo e eu precisava de uma hora para chegar lá.
Esta pessoa faz parte da lista “Meia dúzia de pessoas sem as quais a minha vida teria sido muito triste”. Foi um autêntico murro no estômago, um desapontamento sem limites. Não vale a pena entrar em detalhes, basta dizer que foi das piores coisas que me aconteceu nos últimos meses.

Lá me endireitei, almocei direitinho e vim trabalhar. Uma dor de cabeça violenta, fruto da tristeza, pensei eu. Mas as luzes brilhavam, brilhavam e eu não conseguia ler nada… ohhhh… poisssssss…. Tinha colocado as lentes de contacto trocadas! Ala comprar líquido para poder fazer a troca. Porreiro, ando mesmo a precisar de despesas inesperadas.

Dia chato na loja, ainda a tristeza/revolta/fúria por não ter visto uma das pessoas que mais gosto. Fecho a caixa. Faltam 15 euros. Refaço as contas uma e outra vez. Continuam a faltar 15 euros. Reslvo investigar a carteira… será q n gurdei dinheiro da loja e não me lembro?
Descubro que me falta uma nota de 50 euros. Dinheiro meu, destinadinho a um pagamento. Porreiro, pá.
Caminho de um lado para o outro na loja, em fúria total. Olho-me no espelho e não, não é engano: o raio das ancas crescem a olhos vistos!

Penso: “vou acertar as contas, demorar o tempo que for preciso, já nadei de manhã, a prioridade é resolver isto”.
E de repente… guardei o dinheiro, arrumei tudo e saí da loja sem ter percebido a diferença dos 15 euros. Ou onde perdi os 50 da carteira. Percebi que não eram prioridade. O dinheiro não estava na caixa nem na carteira, por isso de nada adiantava revistar tudo pela 32546ª vez.

Fui à aula e a meio de um exercício frente ao espelho percebi porque é que as ancas parecem enormes: a cintura é que está a afinar, a banha da barriga finalmente está a ceder!

Fiz tudo direitinho, fui para casa e comi um prato de sopa. Nem um disparate! O meu único desvio foi comer a meio da tarde 3 bolachas Maria que não estavam previstas. Mas no meio do carrocel que foi o dia, só posso ficar orgulhosa do meu comportamento.

Contrariedades vão existir sempre… mas o meu corpo é prioridade. Eu sou prioridade.
Não comi por estar triste, aborrecida, preocupada, furiosa, frustrada. E já agora, 65 euros mais pobre, o que atendendo à minha situação financeira, é um rombo jeitoso.
Não fiquei em casa a curar a neura.

Saí de casa e fui nadar.
Saí da loja e fui fazer Pilates.
Não comi por para compensar nada. Não achei que “merecesse uma coisa boa”.
Ou antes: achei que merecia e fui tratar de melhorar o meu corpo, o estado de espírito.

Desculpem lá a falta de modéstia: ontem senti orgulho de mim!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Tarefa "Missão Possível"

Não me apetece muito falar do meu percurso de gorda, de como cheguei aos 79 kilos.
É passado.
Por isso, vou aproveitar a tarefa do desafio Missão Possível para falar um pouco do que aprendi até agora.

Aprendi que a responsabilidade é minha. Ninguém me enfia comida pela garganta abaixo. O corpo é meu, é minha responsabilidade tratá-lo com carinho e responsabilidade. Se eu não for capaz de tratar de mim… sou capaz de tratar do quê ou de quem?

Aprendi – ou melhor, confirmei – que não consigo perder peso sem exercício físico. E que quanto mais faço, mais gosto do meu corpo e menos me apetece estragar o esforço com uma porcaria qualquer.

Aprendi a dizer não. Às vezes sai-me naturalmente, outras com muito esforço e algumas vezes, confesso, patino. O que interessa é que já são mais as vezes em que acerto do que as em que erro e que o tamanho desses erros é agora muito menor. Agora como meio croissant e fico cheia, enjoada!

Aprendi a seleccionar o que como com base nas características nutricionais e não nas calóricas. Bolachas diet podem ser pouco calóricas… mas que vitaminas e outros nutrientes essenciais me dão? Nenhuns! Então… fora! O mesmo para tanta coisa light e diet que eu consumia. Aliás, a minha engorda verdadeira deu-se numa fase em que eu comia imensas porcarias dessas. Agora dou-me ao luxo de comer uvas, figos, bananas… pouca quantidade, é certo, mas nada do que é natural me é proibido.

E é aqui que muita gente se esbarra: o mito da “RA em que se come de tudo”.
Eu até como de tudo… desde que não sejam coisas processadas. Portanto, biscoitos, bolachas, chocolates, lasanhas, refrigerantes, entre tantas outras coisas que não me trazem nenhum benefício, estão ausentes no meu dia a dia. Não como. Aprendi que não posso.
Claro que poderia comer um bocadinho de tudo, entrar numa de não me privar e tal… e depois? Claro que emagreceria. Mas como ficaria a minha pele, o meu fígado, os meus rins, os meus músculos, tudo? De que me adiantaria ser magra e ter colesterol? Um chocolatinho diário compensa forçar o pâncreas a produzir mais insulina? Compensa o risco de vir a ter diabetes daqui a uns anos? Sem falar na vaidade! Comer porcarias, mesmo não engordando, potencia celulite e gordurinhas localizadas. Alguém aí quer ser magra com papinhos e celulite abanadora??? Eu não!

(já estou a mudar de assunto! É que ando aqui a pensar escrever sobre o mito da gorda feliz e saudável. Adiante!)

Voltando atrás: tive de aceitar a responsabilidade. Responsabilidade por mim, pela minha alimentação. Sem desculpas. Isto não quer dizer que não me perdoe falhas ou me torture de culpa. Quer apenas dizer que não me perdoo demasiadas falhas, que me recuso a passar a mão pelo meu próprio pêlo.

Custou-me imenso diminuir o pão, a manteiga, o arroz., o queijo… custou-me aprender a não comer sobremesa quando janto fora.

Mas…
Custava-me muito mais:

Ter vergonha de ir à praia.
Ter vergonha de me despir à frente das amigas.
Ter vergonha de encontrar amigos que não via há anos.
Entrar nas lojas de roupa e não ter nada que me servisse ou ficasse mesmo bem.
Vestir-me sempre de forma clássica e discreta, porque nada me caía bem.
Sentir-me ponto de referência.
Pesar mais do que os meus pais.
Ir nadar e ter alguém a perguntar-me se a natação emagrecia e se estava a resultar.
Ser tratada por senhora.
Ter colesterol, triglicéridos, bolinhas de gordura no fígado.
Ter uma cintura de risco acrescentado de problemas cardíacos, respiratórios e metabólicos.
Ter dores nas articulações por pequenas lesões.
Ter as coxas cheias de celulite.
Ter um pneu digno do Guia Michelin.
Etc, etc, etc.

Resumindo: nenhuma comida, por muito gourmet que seja, compensa não nos sentirmos bem!

A dieta, a RA, o que lhe quiserem chamar, vai resultar se metermos na cabeça que é para nosso bem. Que valemos o esforço, que a nossa saúde deve ser uma prioridade na nossa vida. Algumas emagrecem rapidamente, outras não.
Mas o importante é não ver as necessárias alterações de hábitos como um castigo, uma cruz.
Como poderemos considerar que tratar do nosso corpo é um sacrifício?

Não como Mac, não como um prato cheio de arroz, não como bombons.

Mas:
Compro roupa em qualquer loja.
Estou tecnicamente saudável.
Aumentei a minha capacidade e resistência física.
A minha pele está muito mais calma.
A celulite das coxas está a níveis mínimos, tendo em conta o meu peso actual.
O meu pneu perdeu 15 cms.
Voltei a usar vestidos.
Voltei a usar botas de cano alto. (Com salto!)

Yep… o chocolate é sobrevalorizado!

ps - alguém mais tem dificuldade em pôr cor no texto? ou será o meu blogger que está marado???


domingo, 30 de novembro de 2008

Brrrrrr...... Passem o chá quente!


Mas o que é isto? uma nova idade do gelo?????
Exercício? hummm... vestir casaco por cima de casaco conta?
Incapaz de beber água (a temperatura ambiente é de 3 graus... tá tudo dito, certo???), bebo chá e cevada às litradas.
Mas estou com maus pensamentos... leite com chocolate, bem quentinho... nhac... nhac... :)))
Amanhã não vou trabalhar e vou aproveitar o feriado para ficar por casa... quem diabo anda na rua a fazer compras com este frio, chuva e granizo?
Aqui não neva, mas a chuva de neve derretida é geladérrima!
Bem, vou mas é pra beira do aquecedor :)))

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Peso e foto da Diana


Uma passagem muito rápida apenas para dizer que após 7 (sete!!!) dias consecutivos com 68.1, aqui a je desempancou e está com 67.9. Não é lá grande diferença, mas estou contente.

Quanto à gatinha, aqui fica a foto dela, tirada sob protesto e de mau modo. Mas ontem foi um dia muito especial: pela primeira vez fez "romrom".
O Diogo é que anda um bocadito triste porque quer brincar e ela não está para lhe dar confiança. Mas nada que não passe com uma sessão de aquecedor, encosta-se e fica ali até ao pêlo começar a cheirar um bocadinho a esturro.
Até amanhã!

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Abaixo a balança, viva a fita!


Ora cá estou de volta!
O peso continua empancado, mas a alimentação tem sido boa e tenho feito exercício todos os dias. Hoje fui andar de bicicleta às 7 da manhã, de blusão, gorro e luvas!
Por falar em bicicleta, o meu pai comprou uma em segunda mão, do tempo da Maria Cachucha, sem velocidades e em ferro. As rodas são maiores que as da Guidinha, umas fantásticas rodas 28”. Aquilo em plano é fantástico, anda que se farta. O pior são as ladeiras… tenho ainda que treinar muito, mas mesmo muito para deixar de passar pela vergonha de subir com a bicicleta… à mão!
O papi já me disse que tenho de levantar o rabo e pedalar de pé… mas confesso que tenho ainda medo de perder o equilíbrio. Mas eu chego lá!
Também tenho treinado em terra batida e gravilha, o meu objectivo é ser assim a modos que uma ciclista todo o terreno.

No sábado resolvi tirar algumas medidas e surpresa! Menos quase 3 cms de cintura! Estou nos 89/90, bem longe dos 105/107 iniciais. Os joelhos também estão mais finos, as coxas mais modeladas. A celulite desaparece a bom ritmo, sem cremes maricas, que eu cá não tenho dinheiro para essas tretas!

No domingo fui fazer uma caminhada deliciosa depois do almoço. Dei por mim a pensar no quão idiota é essa mania de ao domingo ter folga de dieta e exercício. Até entendo a parte da dieta, há sempre algo mais elaborado e tal. Mas… de exercício? Porquê? Eu adoro o meu exercício ao domingo! É o único dia em que posso fazer sem olhar para o relógio, sem controlar o tempo, porque ainda tenho de ir para casa, tomar banho, preparar o almoço, apanhar o autocarro, trabalhar.
É exercício sem qualquer tipo de stress!

Talvez não fosse má ideia repensar essa folga, esse “hoje não quero pensar no emagrecimento, nem dieta, nem nada”.

Este domingo teve ainda uma coisa boa: encontrei uma gatinha bebé abandonada e trouxe-a para casa. Chama-se Diana, ainda não se deixou fotografar e já me mordeu!
O Diogo tem um bocado de medo dela, foi lá tentar lambê-la e levou uma chapada de todo o tamanho.
E por falar em Diogo, acima fica a foto dele no domingo, sujo até às orelhas mas feliz por estar a descansar um pouco enquanto eu tomava café, a meio da caminhada.
Faz todos os dias exercício e está saudável como uma besta. Se não fosse aquela mania de se esfregar na terra, seria um cão perfeito!

E agora vou visitar os vossos cantinhos!

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Ainda sem tempo! :(

Quando penso que tenho tudo organizado para voltar ao sossego do blog… volta tudo ao princípio!
Tenho tido algumas traduções inesperadas, o que é óptimo porque preciso mesmo de dinheiro extra para regularizar algumas coisas. Hoje à tarde irei começar outra, estou só à espera que a enviem… que bom, ainda por cima nesta época do ano cheia de despesas extra!

Assim, tenho lido os vossos posts, ainda que às vezes apenas de raspão… mas o tempo para comentar tem sido pouco. Prometo que logo que possa remedeio isso!

Por aqui continua a campanha “limpeza geral”, ontem dei uma secretária que tinha lá em casa a apanhar pó. Esse é um dos problemas das casas grandes: compramos uma coisa nova e metemos a velha “lá nos fundos”. Eu e a mami estamos a tornar a casa mais leve e funcional, apesar dos fortes protestos do meu pai que até uma TV avariada queria guardar com o pretexto de “poder dar para tirar peças”. (Como se ele percebesse alguma como de consertos…)

Ontem fui à médica de família mostrar umas análises e uns exames do pé. Com o pé não se mete e mandou-me para a Ortopedia do Hospital da Prelada. Ainda tenho que ir marcar consultas e tal.
Agora a parte boa: elogiou imenso o peso que perdi e principalmente os valores das minhas análises. Tudo impecável! Sou oficialmente uma gaja saudável! Nem pontinha de colesterol, triglicéridos, ureias, creatininas e outras “miudezas”. Coração e pulmões excelentes!

Frisou imenso o facto de eu ter baixado tanto o colesterol e os triglicéridos sem medicamentos, só com “boca fechada”. “Teresa, não fique chateada por estar a emagrecer tão devagar, com calma tudo vai… e estes valores dizem-me que você está saudável. O resto vem por si, acredite e continue neste bom caminho”.

Escuso de dizer o quanto fiquei contente, certo? E deu-me um novo alento. Ok, ok… por fora o corpinho pouco tem mudado nos últimos meses… mas por dentro… o ganho de saúde em valores que eu nem sei ler foi fantástico! (eu cá abro sempre as análises para ler antes de ir à médica… há sempre coisas que a gente não sabe interpretar!)

O peso está mais ou menos empancado entre os 67.7 e os 68.3… mas a alimentação, ainda que longe de perfeitinha, está já sem disparates. Exercício diário, muita água e chá. Ainda tenho problemas para dormir, mas esta noite consegui dormir seis horas… muito bom mesmo!

E é isso: persistir, persistir sempre, mesmo quando os resultados parecem “invisíveis”.

E agora vou ali compor a porcaria dos anjos da montra e pôr luzinhas a piscar. Grrrrrr!!!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Guarda-roupa renovado!


Limpar a casa.
É isto que tenho andado a fazer, tanto no sentido literal como no figurado.
Propus-me uma série de tarefas antes de voltar a blogar regularmente ou, como diz a minha avó “primeiro a obrigação, depois a devoção”. Ainda me faltam cumprir algumas tarefas aborrecidas, mas a coisa vai no bom caminho.

A alimentação voltou aos trilhos, nada de escabroso a assinalar. A balança ainda não foi simpática, mas se tiver em conta que andei uns quantos dias a fazer asneiras consecutivas sem que ela desse sinais de subida… it’s only fair!
O exercício continua regular e diário. Caminhadas de 4/5 kms cinco vezes por semana, natação duas e uma vez de Pilates.

Voltei a ter problemas com o sono, dificilmente durmo mais que quatro horas seguidas. Vou tomar Valdispert a ver se a coisa melhora. Daí que eu não esteja muito preocupada com o peso, sei por experiência que quando durmo menos estaciono ou aumento. O importante é não comer porcarias, o resto virá por si.

Agora as “limpezas”: reorganizei todo o meu armário. Peguei em todas as calças, saias, casacos, camisolas que me estavam grandes e dei-as. Roupa de Verão e de Inverno, dei tudo o que me estava grande. A minha vizinha é que ficou feliz, já que também está em processo de emagrecimento e estava com pouquíssima roupa decente.

Eu não quero e não vou voltar a engordar, então, porque raio estava eu a guardar as coisas e a ocupar espaço? Seria medo de voltar a precisar?
Se eu voltar a precisar de calças daquele tamanho é porque falhei. E eu não admito isso, não desta vez.

Fiz um inventário rigoroso do que tinha e do que precisava e dei cabo do meu orçamento este mês! No meio da confusão fiquei com calças sem nenhuma camisola que combinasse, blusas sem parte “de baixo”… Ficou um armário muito organizado mas… pobrezinho, com várias peças bonitas mas desgarradas. Agora estou absolutamente tesa mas já tenho roupa suficiente para não ficar meia hora de manhã a pensar “mas que raio vou vestir???”. Há lá sensação mais estupidificante que ficar a olhar desconsolada para um armário cheio como um ovo e não ter nada para vestir?

No meio disto tudo tive um golpe de sorte: a Estela, uma amiga muito querida que passou do virtual ao real, veio de férias para o norte e trouxe-me umas roupas bem bonitas que já lhe estão grandes. Resolveu-me o problema das calças jeans, deu-me uma blusa que fica espectacular com um pullover que tenho, uma saia de ganga como eu andava à procura… Bigada, Estelinha!

Achei muito engraçado este círculo de oferta de roupa: eu dei a minha, a Estela deu-me a dela.
Espero no próximo Verão poder dar grande parte da minha roupa deste Inverno!

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

De volta! (e mais gorda...)


Erro em cima de erro. Foi este o lema da última semana. Não erros daqueles grandes, tipo comer uma tarte inteira. Não senhora! Aqui a Papoila faz 90% certinho e depois… avacalha.
Sopinha, frutinha, exercício diário, tudo ok.

Pensei, pensei e conclui que… a culpa não é minha! A culpa é da mudança de temperatura, de hora, do raio que parta. De todos, menos minha!

Pronto. Talvez seja um bocado minha. Mas só um bocadinho!

O grande culpado é: O frio! Odeio este frio húmido!

Hoje olhei para o meu stock de garrafas de água e percebi logo: eu não tenho andado a beber a água que devia. A verdade é que com estas temperaturas, a sede é mínima. Se tiver bebido um litro de água por dia…
Por outro lado, apesar do exercício “planeado” correr bem, não tenho feito as caminhadas da hora do almoço, nem as nocturnas com o Diogo. No verão, à meia noite ainda ando na rua com ele, quer a pé, quer de bicicleta. Agora? nove da noite estou fechada em casa. Saio por volta das onze durante uns cinco minutos com o Diogo por motivos higiénicos e olhem lá. Nem ele pede mais, faz logo xixi e volta para a sua manta de malha polar.

Também tenho cá para mim que a mudança de hora me alterou alguma coisa. Eu estou condicionada para ter fome ao anoitecer. Mas agora anoitece pouco depois das cinco da tarde e começo logo a ter fome de jantar. E as noites são tão longas, que lá para as onze da noite, volto a ter fome! No verão tenho, acima de tudo, sede. Bebo água, como fruta. Agora? café para aquecer, de preferência acompanhado com três ou quatro bolachas Maria. No inverno passado fazia isto na boa e mesmo assim lá fui emagrecendo. Mas tinha bem mais que 70 quilos… tenho a noção que essas pequenas “extravagâncias” têm de ser cortadas, eliminadas.
E confesso que me está a custar cortar com esses pequenos “luxos”.

(nem me vou alongar sobre o quão patético é ter como luxo gastronómico umas bolachas Maria…)

De modo que o fim de semana passado comi tudo o que me apeteceu. Puré de batata e azeitonas alentejanas incluídas. E comi pão com manteiga e queijo amanteigado.
Pronto, foi a minha despedida. Foi consciente: comi tudo aquilo que me apetecia, ainda que tivesse tido cuidado com as quantidades.

Segunda-feira voltei à dieta, ontem e hoje idem. Não me voltei a pesar, mas sei que ando a rondar os 68. sexta-feira peso-me, espero ter voltado aos 67.5.
Não me vou impor metas este mês, vou é motivar-me para fazer tudo certinho, se isso não se reflectir na balança, pelo menos tenho a certeza que se reflecte na minha saúde.

Pronto: tou de volta!!!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Muito trabalho!


Muito trabalho não previsto (o que é bom!) e uma visita de uma amiga muito querida, deixam-me fora de circulação durante uns dias.

Mas a luta continua! Tenho feito exercício todos os dias e a alimentação está a voltar ao normal.
Outubro foi um desastre, mas não vale a pena ficar a pensar no que poderia ter sido.
Vem aí Novembro, novinho em folha!

Ps – Estou atrasada com comentários e visitas, mas sexta-feira já poderei por tudo em dia. Ninguém está esquecido, ok?

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Asneirada pegada

Resumo da semana:
Exercício direitinho
Caminhadas extras
Água abundante
Alimentos saudáveis

e…

Asneira em cima de asneira: chocolate na segunda, pão com marmelada na terça, bolo de amêndoa na quarta e ontem … tarte de chocolate!

Além disso continuo com o período, o que é muito estranho, já que raramente ultrapassa os dois, três dias de duração. Este mês já vou no quinto dia e suspeito que amanhã ainda terei.

Hoje voltei ao controle (acho) e vamos lá ver como a coisa corre. Mas confesso que estou desiludida comigo, pura e simplesmente, tinha vontade de comer tudo quanto era doce. Porque o resto da alimentação foi impecável: sopa, legumes salteados, peixe…

E aqui reside sempre a minha dificuldade: não me é difícil comer coisas saudáveis, de dieta… como com gosto. O problema é que logo após a sopinha, a saladinha e o peixinho… sou capaz de enfardar o maior disparate. Tipo tarte de chocolate amargo.

Não vou contabilizar o peso desta semana, uma vez q ainda estou em plena Red Zone, mas… mas a verdade é que este mês, o máximo que farei será manter o peso. Tanto planeamento, tanta boa vontade e deu nisto.

Ora bolas.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Greve de balança!

Serei a única pessoa que não consegue encontrar uns jeans em condições? Tipo… lisos, sem bordados ou costuras esquisitas, com uma cintura decente? Sabem, daquelas em que uma gaja se baixa e não fica logo a mostrar o rabo a toda a gente? No sábado fui às compras e vim muito chateada porque:

As calças da Zara (tam 42) com licra ficam-me largas na cintura (???) e apertadíssimas nas coxas. Vi-me ao espelho com aquilo e tive um flash das bandas hard rock dos anos 80. Eu também usava jeans com licra justos, claro. Só que tinha menos 10 ou 15 quilos, o que faz toda a diferença. Gorda de jeans justos com licra parece um chouriço, digam o que disserem. E a maneira como aquilo destaca as banhinhas dos joelhos???

Vesti umas 42 com corte recto que me ficavam bem nas ancas mas tinham uma cintura altíssima. O botão ficava acima do umbigo, fazia-me a cintura quase debaixo das mamas, horrorosas. (as calças, não as mamas!)

Na Mango vesti umas 42 que me ficaram largas e umas 40 que me estrangulavam o pneu. Deduzo assim que o meu tamanho é o 41! Tinha lá um modelo lindo, muito simples mas… já só tinham até ao 38 (isso é que era um doce!) e do 44 para cima.

Vi umas muito bonitas mas que estavam muiiito acima das minhas possibilidades, mesmo estando num centro outlet. Soube-me bem a companhia da minha amiga que resumiu logo a coisa: “ora, mesmo que tivesses dinheiro, pra quê comprar roupa cara que daqui a um mês te vai estar larga?”. Achei muito ternurenta a fé nela no meu emagrecimento.

E lá saí do shopping sem umas calças, um bocadito desolada, confesso.

No meio disto tudo, a balança acusou aumento, mas não estou minimamente ralada: Red Zone é mesmo assim, não adianta tentar tirar conclusões acerca da alimentação e tal. De modo que continuo a ter cuidado com a comida e a fazer exercício e só voltarei a preocupar-me com o peso lá para sexta-feira.
O resto virá por si.
Acho!

UPDATE - a minha admiração pela largura das calças na cintura é muito simples: eu tenho cintura (e pneu, raios, o pneu!) bem larga e umas coxas relativamente finas. Foi a primeira vez na minha vida que umas calças me foram largas na cintura e apertadas nas coxas, o que me leva a pensar que o designer daquilo estava com os copos quando as desenhou. Ou isso ou anda a desenhar roupa para abóboras com pernas de palitos!


quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Outra receita para tótós na cozinha :)


No domingo a mami estava a estufar carne de vitela e sugeriu uma salada de alface para acompanhar. Como estou numa fase que nem posso ver a dita à minha frente, tratei de arranjar outro acompanhamento para a carne e arroz branco soltinho da mami.
Depois de mexericar no frigorífico, e maravilhada com o cheiro do estufado, aqui está a minha “receita”:

Ingredientes:

3 colheres de sopa do molho de um estufado
Couves de Bruxelas frescas
Cogumelos frescos laminados
Cebolinhas congeladas
Orégãos frescos
Sal
Pimenta preta moída na hora
Vinho branco maduro

Cortar as couves a meio e reservar. Pôr no wok 2 a 3 colheres de sopa de molho de um estufado.
(Caso não tenha molho, improvisar uns cubinhos de tomate, cebola picada, um pouco de azeite…).
Depois de aquecer o molho, pôr as cebolinhas e deixar que comecem a caramelizar.
Juntar as couves de Bruxelas, mexer bem e tapar.
Mais ou menos 5 minutos depois, adicionar os cogumelos. Quanto tudo estiver novamente a ferver, juntar um terço de um copo de vinho branco e sal.
Mexer bem e tapar. Deixar cozinhar 5 a 10 minutos, mexendo de vez em quando.
Eu não uso muito tempos de cozedura, vou trincando as couves até terem a consistência que gosto. Não é lá muito profissional, mas resulta!

Quando as couves estiverem cozinhadas e crocantes, acrescentar os orégãos e a pimenta preta, mexer bem e tapar até à hora de servir.

Sugestões
Costumo comprar cebolinhas congeladas no hipermercado jumbo, não sei se há outras marcas que as tenham. São muito boas também para salteados, omeletes e para assados. (não como base do molho, apenas “decoração”.)

Nunca uso couves de Bruxelas congeladas, acho-as muito “empapadas”, sem consistência.

Podem usar-se cogumelos de lata ou orégãos secos. Admito que sou fã dos alimentos em estado “natural”.

Last but not the least - regra da mami: vinho que não presta para beber, não presta para cozinhar. Mais vale usar uma cerveja do que zurrapas!

Esta receita vai para o canto do costume!

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Meio da semana positivo :)

O fim-de-semana correu muito bem, apenas dois “cadradinhos” de chocolate a assinalar. De resto, perfeito.
E pelo terceiro dia consecutivo estou abaixo dos 67.5, o que me deixa com esperanças de um bom resultado no próximo fim-de-semana. Hoje estava nos 67.3, muito bom, considerando que no domingo cheguei a uns 68.2, ainda no seguimento do sobe e desce que foi a semana anterior.
Aparentemente, retirar pão de trigo e outros hidratos de carbono simples foi uma boa opção. Tenho comido aveia, ontem comi um pãozinho de centeio e hoje almocei grão-de-bico. Não tenho interesse nenhum em alimentar-me só de erva e mato e ter um treco por falta de energia. Mas também não vou comer farinhas refinadas sem vantagens nutricionais.

E por falar em energia: ontem à noite fiz Pilates e hoje de manhã natação. Tou aqui que nem posso, a prof ontem insistiu nos alongamentos das virilhas. Como só estávamos quatro alunos, ela controlou muiiittttoooo cada um. Treinei também uns músculos que eu não sabia que tinha.
Esta professora é excelente, pena que vá deixar de dar aulas naquele ginásio. Pena porque para ter aulas com ela vou ter de ir para outro ginásio onde vou pagar mais. Além disso, também é um bocadinho mais longe e vou gastar mais gasolina. Mas pesei tudo, fiz contas e resolvi que prefiro ficar com esta prof e cortar noutras coisas. Ela é certificada pelo Pilates Institute of London, não é daqueles profs que fazem uns workshops e umas formações relâmpago. Compensa, certo?

Resumindo: estou muito animada com as perspectivas de um bom resultado sábado. A ver vamos!

sábado, 11 de outubro de 2008

Balanço da semana


Esta semana não foi nada daquilo que eu esperava.
Se por um lado foi boa, pois voltei a nadar (quarta e sexta), fiz aula de Pilates (terça) e caminhei nos restantes dias, por outro lado, os resultados são... desanimadores!
O peso foi um autêntico carrossel, oscilou entre os 67.4 e os 68.5. Hoje ficou-se por 67.7.
Menos mal, apesar de ser um aumento.

Estive a rever os meus apontamentos e conclui que houve um aumento no consumo de hidratos de carbono. Em português bem básico: batata a mais. Acompanhei três refeições com batata (duas vezes cozida e uma com bacalhau à espanhola) e, como se não fosse suficiente, comi caldo verde três vezes. (as couves galegas lá do quintal estão em plena fúria folhosa, não as podemos desperdiçar!).

Também tive um jantar em que me apeteceu apenas bife grelhado dentro de um pãozinho de trigo. Acompanhado de café. Sem comentários.

Esta é uma das possibilidades.
Tenho mais duas: o facto de me ter esquecido dois dias consecutivos de tomar a pílula (ligeira alteração hormonal???) e o pão de trigo que comi no domingo e na quarta.

A verdade é que apesar de me sentir mais magra, passei a semana a sentir-me inchada. Contra-senso? Talvez não: as pernas parecem mais magras, sinto as costelas melhor, mas a barriga estava nitidamente inchada.

Talvez o aumento de peso se deva à conjugação de todos estes factores, não sei.

O que sei é que esta semana vai ser tolerância zero para o trigo, batata e massa.
Vou apenas comer flocos de aveia, cevada e arroz. Vamos lá ver como é que o organismo reage.

Quanto a Desafios:
O da Missão Possível esta semana é bem fácil: comer sopa a todas as refeições. Como o faço em 90% das refeições, não me parece nada complicado sacar nota máxima nesta tarefa.
O da Crista – Fim de Semana Light – até agora também não apresentou problema. Como hoje não vou sequer jantar fora, a coisa deve correr bem. A ver vamos.



Bom fim de semana!!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Motivada à força


Ontem à noite tive aula bem puxada de Pilates, com bola e fita elástica, excelente para fazer alongamentos.
Hoje de manhã…. Piscina! Água! Natação!
Ah… o cheirinho do cloro logo de manhã!
Entro na água esperando sentir aquele arrepio e… nada. A água estava quente. Coisa para 28/29º graus. Hum????
Pergunto a razão daquela autêntica sopa e sou esclarecida: às 8.20 tem turma de hidroginástica da 3ª idade. Ou cidadãos seniores, como agora se diz. Resumindo: um bando de velhotes semi-entrevados que não gostam de água à temperatura normal. Tudo bem. Eu sou uma gaja pacífica. E pela saúde dos velhinhos sou até capaz de nadar em água quente, cansar-me mais, suar como uma burra e gastar menos calorias. Há que ser solidária, não é?

Entra a professora em acção e … “bamos lá, minha gente!”, vamos a “assubir esses joelhos”, “e fica inbaixo”, “alevantem a perna esquerda”, e… e… e… e nunca vi uma gaja dar tanto pontapé na língua em tão pouco tempo. Se é professora de educação física, pressupõe-se que tirou um curso universitário, certo? Como raio é que fala assim??? É muito difícil a nadar a ouvir semelhantes alarvidades! Apeteceu-me sair da piscina e ir lá dar-lhe uns sopapos. Mas, muito inteligentemente, achei que tal comportamento era capaz de me dar sarilhos. Tipo, sei lá, ser expulsa da piscina, tás a ver?

Mas o pior estava para vir. Prevendo uma enchente nos balneários, saí cinco minutos mais cedo da água. Tomei um banho relaxante e dirijo-me ao vestiário para acabar de me arranjar. As gajas (leia-se, as velhotas) ocuparam os bancos todos. Tudo espalhado alegremente. Conversam, gesticulam, tentam abrir cacifos que não são os delas (bom… deixaram os óculos fechados nos ditos, né?). E, acima de tudo mexem-se. Muito. É impossível circular sem levar com uma velha em cima. Tou sentadinha a calçar os ténis e, horror dos horrores, vejo uma velha a dirigir-se a mim de costas.
Para ser completamente franca, eu não vi a velha. Eu vi um rabo enorme e cheio de celulite a aproximar-se perigosamente da minha cara. Dei um pulo. Quase atiro a velha ao chão.
Que me desculpem os politicamente correctos, mas antes uma velha no chão que um rabo na minha cara. Todos nós temos prioridades na vida. Uma das minhas é não levar com rabos de velhas na cara. Nem tenho dinheiro para gastar em terapia.

E de repente, senti-me motivada. Sério. Deixem-se dessas tretas de gordinhas felizes e bonitas e blabláblá.
Sério. Olhem bem para o rabo de uma velha com uns 90 kgs.
Se isso não vos motivar a fazer dieta e exercício é porque são um caso perdido.
Essa é que essa!

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Desabafo

Amanhã volto a nadar. Acho. Pelo menos, fui informada que amanhã a piscina já estará a funcionar normalmente. Às oito horas lá estarei, preparada para começar a manhã com energia.
Agora que o inverno está quase aí (que dilúvio era aquele hoje de manhã?), preciso de exercício que possa fazer em áreas cobertas.
Eu odeio, mas odeio mesmo, chuva. Detesto caminhar, correr, seja o que for e a levar com água nas trombas. Coisa mais sem piada.

A alimentação voltou ao normal ontem, hoje já tinha menos 600 gr na balança. Mais uma vez constato que comer pão é um erro colossal para mim. Inchaço, azia, dores abdominais, retenção de líquidos, gases… a lista é enorme. Mas mesmo assim pareço não aprender, volta e meia lá vou eu comprovar o que já sei de antemão.

E se isto não é um comportamento estúpido, então não sei o que seja.

O problema das dietas é este. Reunir informação nutricional, fazer um plano de exercícios, procurar receitas leves e nutritivas é facílimo. Basta o Google e um pouco de bom senso.

Já cumprir o estipulado… isso é uma coisa completamente diferente. Como se dentro de nós habitassem dois seres, um que se esforça por melhorar e outro que insiste em ajabardar. Em dizer “só um pouquinho”, “uma vez não são vezes”, “não é um pãozinho que vai estragar tudo”.
Mas às vezes é!

No domingo comi dois pães d’água com manteiga. Ontem tinha mais um quilo na balança. É claro que não engordei um quilo. Mas também é claro para mim que sujeitei o meu corpo e metabolismo a um esforço escusado. Sinceramente, o prazer de comer aqueles pães não compensou o mal estar que se seguiu. Bem feita pra mim!

Às vezes zango-me comigo. Não adianta grande coisa, eu sei. Mas pergunto-me muitas vezes como é que eu, razoavelmente inteligente, posso ser tão estúpida perante alguns alimentos.
Tudo o que preciso fazer para emagrecer é retirar algumas porcarias por completo. Atentar bem nas quantidades. Mais nada! E mesmo assim, continuo a parecer não conseguir.

Ao contrário de muitas, eu não tive que lutar para incluir vegetais e fruta na rotina alimentar. Eu não tive que aprender a gostar de leite ou chá sem açúcar. Eu não tive de aprender a fazer sopa e a comê-la. Comer salada diariamente não foi nenhum desafio. Aparentemente, comecei em vantagem.

Então… porque é que mesmo assim é tão difícil fazer o correcto???



Ps – sei que estou em dívida com visitas e comentários, espero pôr isso em dia amanhã. Desculpem!


segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Asneirada


Resumo do domingo: pouca água e muito pão.
A balança não perdoou. É uma chata, é o qué!
Hoje voltei ao controle, mas tenho que me deixar destes vaipes gastronómicos, já que fico com azia, mal estar, sinto-me inchada... bem feita pra mim!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Balanço e projectos (e Diogo, claro!)

Antes de tudo: o Diogo já está óptimo, foi ontem tirar um novo raio-X e, seja lá o que for que o estafermo engoliu, já lá não está.
Claro que ainda foi convidado para ir lanchar a casa de uma senhora que lá estava com um cachorrinho a soro. O cãozinho bebé ali doentinho, com agulhas nas veias e tal e lá foi o Diogo cheirá-lo e, vendo o estado lastimável do bicho, desatou a lambê-lo. Melhor: encostou-se a ele como se o quisesse aquecer. Escusado será dizer que a senhora ficou derretida. Ela e os outros donos, a assistente do consultório e o veterinário. Resumindo: paguei só o raio-X, a consulta foi oferta do veterinário porque aparentemente “cães como o Diogo são muito raros”.
Já o chip electrónico dele também foi oferta. O gajo safa-se bem, essa é que essa!
(ou isso ou recebe coisas por ser um doente muiiittttooo assíduo!)

Agora, vamos lá ao assunto de que este blog se ocupa: EMAGRECIMENTO.
Como já tinha dito, engordei 300 gramas na semana passada. Nem sequer é muito, tendo em conta uma série de problemas pessoais e profissionais e o facto de ter estado em plena Red Zone.

Mas foi um alerta: o de que estava novamente a enveredar por um caminho pouco saudável, a deixar a minha saúde, o meu bem-estar para “depois”.
Depois de resolver os problemas, depois disto, depois daquilo. Depois.
Foi precisamente este “amanhã penso nisso” que me levou aos 79 quilos. E eu não quero voltar àquele peso tão desconfortável para o meu corpo e cabeça.

De modo que logo no Sábado resolvi por um ponto final naquela atitude. Percebi que iria acabar o mês com o mesmo peso do início. E tanto pus um ponto final que hoje já tenho menos 600 gramas.
O balanço de Setembro? Perdi meio quilo, uma coisita de nada, basta cheirar uma padaria para os engordar logo!
Não que eu ache negativo perder meio quilo num mês. Apenas não acho positivo… e fiquei tão longe do meu objectivo de quilo e meio. Perdi um terço do proposto. Bolas para mim!

Mas Outubro começa hoje! Portanto, nada de ficar triste com os resultados de Setembro, o que importa é que este mês seja diferente. Problemas vou ter com certeza, aborrecimentos também. Fazem parte da vida. E se fazem parte da vida, sou eu que me tenho que habituar a eles e não o contrário.

Inicio Outubro com 67.5 e pretendo terminá-lo com 66.
Vou trabalhar para isso, quer em termos alimentares, quer em termos de exercício.
Quero chegar ao fim do ano com o peso da minha meta. Quero começar o ano bem, apenas a precisar de pequenos “ajustes”, que passam por mudança de exercícios (mais leve vou poder voltar a saltar!), talvez começar a fazer musculação para “secar” algumas gorduras localizadas mais rebeldes, essas coisas.

E vocês? Vão deixar as resoluções para depois? Depois do ano novo, depois do aniversário, depois do inverno… merecemos muito mais que isso!

Beijocas


Ps – aqui o estaminé (juntamente com outros) foi referido num artigo brasileiro, acerca da comunidade light e do intercâmbio Portugal – Brasil nestas coisas do “desbanhamento”.
Curiosamente, não falaram do Diogo. Estranho, muito estranho!

sábado, 27 de setembro de 2008

Diogo, sempre o Diogo...


Eu só queria um cão normal. Sabem, daqueles que raramente ficam doentes e nunca se metem em sarilhos?
Mas claro, eu não tenho um cão normal, tenho o Diogo.
E o Diogo não é cão para rotinas. Não, o Diogo tem sempre que arranjar maneira de ser o centro das atenções lá em casa.
Porque é alérgico a proteínas da carne e tem que fazer dieta específica. E depois, tal qual nós, farta-se de ração sem sabor e vai a casa da vizinha comer restos gordurosos e fica 2 semanas a cortisona.
Porque é alérgico a insecticidas, a shampoos agressivos, a… a… o shampoo dele custa o dobro do meu, porra!
Porque tem a mania que é todo o terreno e atira-se para dentro de montes de silvas, mato, carqueja, o raio que o parta., e sai de lá cheio de arranhões, feridas e sabe deus que mais. (ok, eu sei: carraças!)
Porque mete-se com o gato da vizinha e chega a casa todo arranhado.
Porque destrói meio quintal em perseguição de toupeiras e arranca pés de alface só porque está aborrecido e não tem nada melhor para fazer.
Porque… porque…

Ah… e o que é que ele fez desta vez?
Foi a casa da vizinha comer restos dum balde onde ela mete tudo o que sai da cozinha, incluindo plásticos e outras porcarias. Engoliu não sabemos bem o quê, mas seja o que for deu-lhe cólicas violentas, febre e dores em todo o corpo. Ala para o veterinário e depois de raio-x e análises ao sangue, somos informados que Sua Alteza, D. Diogo Cão tem no estômago algo que é impossível de digerir. Agora está sob observação, medicado e… esperamos que aquilo saia naturalmente, caso contrário será internado para fazer cirurgia.

Escusado será dizer que fiquei em choque, quer pela gravidade do caso, quer pela despesa que aí vem… bom, terça-feira vai fazer mais exames e vamos ver se aquilo saiu ou não.
Já agora, alguém sabe quem é o santo protector dos cães? A mami diz que quer comprar-lhe uma medalhinha, que um bocadinho de protecção extra não lhe fará mal nenhum.
Bem… a gente tenta animá-lo, mas está difícil, tem dificuldade em andar com as dores. Nem tenta saltar para o sofá, sinal inequívoco que está mesmo mal. Vamos lá ver como as coisas correm.
Esta noite tive de dormir com uma mão fora da cama para ele sentir companhia, senão gania logo.

Este cão pode ser problemático, mas também é o cão mais meigo e alegre que conheço. Vê-lo a correr é um prazer enorme e quando está ainda mais feliz que o normal, rebola-se no chão, especialmente na relva. É vulgar apanhá-lo a cheirar flores com um ar muito concentrado, é incapaz de tocar num pintainho e gosta de andar de carro com o nariz colado ao vidro. Não gosta de tomar banho mas adora secar o pêlo com o secador, até adormece com o ar quente.

It’s my dog, right or wrong. E mai nada!!!

Ps – não o blog não mudou de nome, não se passou a chamar Diário do Diogo. Continua a ser sobre dietas e afins. Quanto a esse assunto: voltei ao bom caminho, a fome estúpida já passou e deixou mais 300 gr na balança. Que se lixe. A natação começa para a semana. I’m back!!!

Bom fim de semana para todas!

quarta-feira, 24 de setembro de 2008

Vencer o desânimo


Fome, fome, fome.
Estes dias tenho tido uma fome cavalar.
Aumentei um pouco as porções do permitido de modo a evitar ataques a comidas menos saudáveis. O peso aumentou 200 gr em relação a sábado, mas considerando estar em red zone, até acho que a coisa está a correr bem.

Enfim, dentro do possível.
Ontem, pela primeira vez desde Março, não me apeteceu ir à aula de Pilates. Bateu-me um cansaço, um desânimo, uma tristeza… eu tinha tudo programado para lidar com certos problemas e até estava a conseguir que não me afectassem mais do que o estritamente necessário. Mas surgiram outros, alguns até pessoais, sem nada a ver com a loja e confesso que me custou a lidar com mais alguns revezes.
Andei uns dias abananada, entre a fúria e a descrença e ontem fui-me completamente abaixo.
Peguei no telefone e liguei a um amigo muito querido e falei, falei, falei… no final senti-me completamente exausta, mas muito mais aliviada. Fechei a loja um pouco mais cedo e fui até à praia, sentei-me na areia e lá fiquei até às 20.15.
Depois? Levantei-me, meti-me no carro e fui à aula de Pilates!
Isso mesmo.
Chatices na vida serão sempre uma constante, o que não vai voltar a ser constante é o dar-me tempo, tirar folga, whatever. Uns dias, umas horas, dependendo da gravidade do assunto, claro. Mas não mais do que isso.
A única prejudicada serei eu, certo?
Fui à aula e fiz todos os exercícios, talvez não com a concentração do costume, mas fiz.
Saí de lá mais calma, com a sensação de dever cumprido.

E de repente, percebi que sou muito mais forte do que aquilo que eu mesma pensava.
Como cantava a outra, I will survive!

E por falar em sobreviver, o Diogo está cada vez melhor, até já corre e a ferida está limpa, sem sinal de infecção. Claro que dentro de casa, particularmente perto do frigorífico ou do sofá faz a cena do coitadinho semi-inválido e esfomeado, mas já ninguém lhe liga puto. Muito obrigada pela vossa preocupação!
Aí em cima está uma foto tirada no domingo, atentem bem no ar de vítima dele. Está acastanhado porque se magoou numa zona de terra húmida e não lhe quis dar banho com a ferida. Mas a franja é cinza brilhante e, sim, é muito raro vermos os olhos do estafermo. :))))

sábado, 20 de setembro de 2008

Pesagem e outras coisas # 2




E hoje a balança portou-se bem!

Dos 68.2 da semana passada passei aos 67.8. Enfim, não será uma descida acentuada mas tendo em conta a semana atribulada que tive, foi até um resultado muito positivo.



Tinha planeado falar hoje sobre umas coisas mas terá que ficar para outro dia. Daqui a pouco vou fechar a loja porque o Diogo ontem se magoou bastante na omoplata num prego ou arame, não sabemos bem.

Já está medicado mas talvez tenha que o levar ao veterinário ainda hoje.

O problema é que o Diogo é um fiteiro de todo o tamanho e nunca sei muito bem quando está a ganir com dores ou com mimo. Ontem, bastou-lhe olhar para o frasco da água oxigenada para desatar a ganir como se eu o estivesse a espancar. Só fico sossegada quando o veterinário confirma que está tudo bem.
Essa foto aí acima é de uma outra vez em que ele esteve doente, mas dá para ver a ar de vítima da sociedade que ele consegue fazer.
Está sem fome para nada, excepto fiambre de frango ou peru, só bebe água das nossa mãos, arrasta-se pela casa como se não tivesse forças para nada... mas a mami disse-me agora mesmo que ele se distraiu e saltou para o sofá. Tenho cá um feeling que há ali muita mimo!

Beijocas a todas e bom fim de semana!



sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Estou viva :))



Eu sei que não parece, mas estou por aqui.
Tenho-vos acompanhado mas estou com pouca vontade de escrever. Não é preguiça, apenas preciso de um tempo para reformular decisões e opções tanto em termos de dieta como pessoais.
Mas a dieta não está abandonada! Esta semana até está a correr razoavelmente, se amanhã a pesagem oficial for igual à de hoje, até ficarei muito contente.

Por outro lado, tenho que organizar algumas coisas aqui na loja, se tudo correr bem na segunda-feira inicio uma tradução e quero deixar tudo direitinho para ser só atender clientes e traduzir. Isso implica limpar (outra vez, santo deus!) a porcaria dos vidros. Odeiooooo limpar vidros. Pronto, já desabafei.

Tenho é tido uns desejos insanos de pão e chocolate, mas como estou em pleno TPM, resolvi respirar fundo e tentar comer um pouquinho para matar o desejo. Tenho muito medo de insistir na privação e depois ter um vaipe, et voilá, morfar um chocolate inteiro ou 2 ou 3 pães. Não seria a primeira vez!

A bicicleta? Eheh… comprei uma campainha. Agora quando o Diogo se distancia muito, basta-me fazer trimm trimmm e ele vem a correr, logo no primeiro dia memorizou o som. É extremamente divertido andar de bicicleta com ele a correr ao meu lado. Já sei mudar as velocidades razoavelmente bem e subo ladeiras. Não muito íngremes, claro!
Mas reconheço que o trimmm trimmm pode ser um bocadinho irritante às 7 da manhã e espero apedrejamento dos vizinhos a qualquer momento. Era o que eu faria se não fosse madrugadora!

Ps - A foto aí de cima é a da ciclovia da marginal da Póvoa de Varzim, que se estende até à cidade vizinha de Vila do Conde. Só encontrei foto desta parte, quanto a mim a mais desinteressante. A sul a zona é mais calma e a ciclovia fica mesmo juntinho ao mar, é um percurso muito lindo que costumo fazer a pé. Tou mortinha por conseguir guiar no meio de outros ciclistas sem me atrapalhar, quero muito fazer este percurso de bicicleta!


quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Ainda a bicicleta


“Sejam exigentes com o próprio corpo”, repete constantemente a minha professora de Pilates durante a aula.

Depois de anos de descaso e desleixo, de entradas e saídas de ginásios, resolvi ser exigente. Tentar sempre um pouco mais. De nada me adianta ir para uma aula de um exercício “ideal” para perder peso ou modelar ou seja lá o que for, se não o fizer com esforço. Tentar sempre mais é obrigatório.

Já não caminho uma hora. Caminho uma hora na máxima velocidade possível.
Não faço uma hora de piscina. Faço uma hora de natação, seguida, o que é bem diferente de “ir à piscina e relaxar a nadar”.
No Pilates, esforço-me ao máximo para fazer correctamente todos os exercícios e repetições.
Não gosto de subir 300 ou 400 degraus. Mas faço-o e pronto.

E se aparentemente os resultados tardam a aparecer, pois a balança pouco se mexe, posso dizer com toda a honestidade que há anos que não me sentia tão saudável, tão flexível, tão tonificada. Ainda há dias uma amiga se queixou que era difícil acompanhar o meu passo…e eu convicta que estava a andar a passo de caracol!

E isso leva-me à bicicleta.

Por incrível que possa parecer, tive várias pessoas que me tentaram demover da ideia de aprender a andar. Deram-me uma lista de “razões”: os meus 37 anos (que supostamente transformariam qualquer pequena queda em visita obrigatória ao hospital…), o facto de não precisar dela para me deslocar, a possibilidade de ser gozada pelos espectadores das minhas tentativas, etc, etc.
A melhor de todas? “Compra antes uma estática que sempre dá para fazeres exercício nos dias de frio. Vai-te dar mais jeito para emagrecer que aprender a andar nas normais”

E eu, que nunca fiz grande questão de saber andar na dita, tomei aquilo como um desafio pessoal. Chateou-me profundamente tanta ave de mau agoiro.

Ao princípio foi complicado: o equilíbrio que não tinha, os pedais que fatalmente me batiam nas canelas, a frustração constante. As risadas da vizinhança…
Mas continuei, insisti. Fui exigente com o meu próprio corpo e consegui.

Aprender a fazer algo físico foi muito bom. Com a idade, tendemos a aceitar apenas desafios intelectuais ou vá lá, na melhor das hipóteses, manuais. A aprender uma nova língua, restauração de móveis, coisas assim.
Andar de bicicleta obrigou-me a desafiar o meu corpo, o meu equilíbrio, os meus músculos. Sobretudo, a vencer medos muito, mas mesmo muito antigos.

Na fase profissional complicada que atravesso, “sair de mim” e dedicar-me a algo aparentemente tão estapafúrdio, foi fantástico. Sem falar no aumento brutal da minha auto-estima.

Ainda preciso aprender muito: a controlar melhor as curvas, a perder o medo dos carros, a andar em pisos irregulares…

Mas sabem que mais? Sou uma gaja que sabe andar de bicicleta. Essa é que é essa!!!

Então é isso… sejam exigentes com o vosso corpo. Ele agradece!



Pps – a foto é da minha rua. Percebem agora porque é que o meu pai tinha medo que eu andasse de bicla?

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Resumo do fim de semana




O muro não se desviou. O poste também não.
Uma canela esfolada, um virilha pisada, um ombro dorido e um dedo que dá estalidos.
Mas tecnicamente não caí. Só me esbarrei!

Mas não será um poste de electricidade a demover-me!
Ai. Ui. Ai. Ui. Volto amanhã. Acho
.

sábado, 6 de setembro de 2008

I want to ride my bicycle... I want to ride my bike!


Pronto, é oficial: já sei andar de bicicleta! Hoje, às 8.30 da manhã, fiz os primeiros 800 mt non-stop da minha carreira de ciclista!
E só não continuei a andar (ou melhor, a pedalar) porque a rua começou a subir muito e eu ainda não sei mudar as velocidades na Guidinha.

Por falar nisso: alguém me explica porque raio uma bicicleta precisa de cinco velocidades para a roda da frente e outras tantas para a de trás??? Um carro tem cinco para as quatro rodas, carago! Que megalomania…

Ontem à noite tive um feeling que estava quase, quase lá. Fiz aí uns 50 mt e ainda me desviei de um caixote do lixo. Esta parte de me desviar das coisas é muito importante porque já fui contra mato e piquei-me toda. Mas não caí. Aliás, gostaria de dizer que a minha… humm… rapidez e elegância a sair da bicla têm sido muito elogiados. (Que é uma maneira muito simpática de dizerem “pra gorda, saltas como o caraças”.)

Só não consegui ontem mais porque tenho que dividir a Guidinha com a mami e ela resolveu andar de um lado para o outro, supostamente a ensinar-me. Agora que penso nisso, gostaria imenso de agradecer à mami a compra da bicicleta, ressalvando que as suas práticas pedagógicas são do piorio. Desde um “não olhes pra roda, palerma” até um “és mesmo estúpida, endireita as costas”, ouvi de tudo.
(Mas considerando que uma vez, em pleno desespero para a ensinar a nadar, lhe disse “ou paras de gritar ou eu afogo-te a sério para veres a diferença”, diria que estamos quites. Já agora: a mami aprendeu a nadar aos 60 anos, sob ameaça minha de não ir com ela à hidroginástica à conta dos seus guinchos de cada vez q a água lhe dava pelos cotovelos. Quem disse que a idade pesa?)

Ontem a mami cravou um miúdo para lhe ensinar a meter as velocidades (o mesmo que foi procurar o Diogo) e deixou-me ali a subir e descer degraus. Só peguei na bicicleta depois de ela se ter fartado.
Hoje cedo, tive que usar o argumento “mas eu tenho de ir trabalhar e vocês não” para conseguir pegar na Guidinha. Mami e papi já estavam a combinar quem seria o primeiro a ir andar. Isso é muito bom: têm, respectivamente, 67 e 70 anos e continuam a fazer exercício diariamente. A diferença de agilidade física entre eles e os amigos da mesma idade é enorme! Para quem vê o exercício apenas como um modo de emagrecer mais rápido, ver pessoas como os meus pais pode dar um estímulo extra.

Ainda não percebi se me canso assim tanto a andar de bicicleta ou se é por ter pouca prática que o coração acelera tanto e depois fico num frangalho. Seja como for: o ventinho nas trombas é uma coisa fantástica! Ah… como pude viver tantos anos sem saber andar de bicicleta?

Quanto ao peso: subiu um pouco, está nos 68.4. Aliás, os 67.8 só duraram um dia, no seguinte já tinha 68.3… deduzo assim que esta semana mantive. Umas asneiras, muita ansiedade, pouco sono e muitas preocupações. Noutros tempos, teria mais dois quilos.
Não é que não ligue a este resultado. Mas a verdade é que estou tão entusiasmada com a possibilidade de poder fazer meia hora matinal de bicicleta, que nem estou para me preocupar muito.
Aumento de peso? Frankly, my dear, I don’t give a damn!


Ps – para quem não conhece o Diogo Cão, podem ver fotos dele aqui e aqui. Tem quatro anos, gosta de correr atrás de bicicletas, perseguir coelhos indefesos e acredita que mantas de malha polar são um direito inalienável de qualquer cão. Já ouviu uns rumores acerca de cães que não estão autorizados a dormir no sofá mas não acredita nesse tipo de mito urbano.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Piscina fechada e mau tempo... grunnnnfffff

Estou lixada. Primeiro, uma Primavera miserável, depois um dos piores Verões de que tenho memória e hoje… hoje está um dia de Inverno! Chuva e vento dignos de um qualquer dia de Dezembro. Ainda estamos no Verão, caraças!

Escusado será dizer que hoje não houve treino para ninguém. Ontem fiz tudo direitinho, até de bicicleta andei (os meus círculos estão cada vez mais largos, estou confiante que daqui a trinta anos serei capaz de andar mais do que dez metros em linha recta….).
À noite ainda fui “passear”, que é como quem diz, andar a fazer figura de parva atrás do meu cão que arranjou uma namorada vadia. Onze da noite e eu na rua a assobiar e de trela na mão. O que me valeu foi o meu vizinho, um puto de 15 anos, que resolveu fazer-me companhia e também assobiar. Claro que não encontrámos o Diogo, mas reunimos uns cinco cães à nossa volta, o que ainda vai contribuir mais para a nossa reputação de palermas. (o meu vizinho de uns 5 anos trata-me respeitosamente por “senhora dos cães”. Acho que tá tudo dito).

A piscina só reabrirá em Outubro, estou mesmo aborrecida porque preciso fazer exercício a valer na parte superior do corpo, os meus braços precisam urgentemente de nadar para tonificarem. Mas com a piscina fechada e mau tempo… pouco mais me resta que o Pilates. Vou investigar uns exercícios específicos que possa fazer em casa.

Comida? Hum… tudo direitinho, dentro do estipulado, não fossem uns ataques de ansiedade. Dei por mim a comer um mini-twix da minha avó. Pode parecer estranho, mas não me consigo lembrar sequer de ter metido aquilo na boca. Só depois de engolir é que reparei no que fiz. Em condições normais nunca faria aquilo: eu odeio chocolates com caramelo! Twix, Mars, Sneakers ou afins são-me absolutamente repelentes.
Resumindo: não fosse o sabor desagradável daquilo e eu nem me lembraria de o ter comido. E isso preocupou-me…. Não pelo chocolate em si, mas pela possibilidade de andar a comer sem dar conta. Na loja não tenho problemas, recuso-me a ter aqui comida para mais que um dia. Tenho apenas duas maçãs para casos de “emergência”. Resta-me apenas a consolação de não estar assim tantas horas por dia em casa.

O peso anda a flutuar um pouco acima do resultado de sábado passado, mas nada de dramático. Costuma acontecer isso: baixo um bom pedaço, nos dias seguintes sobe e de repente desce de vez. Depois volta a descer e subir… e lá vai descendo assim um quilo por mês!

Estou mais preocupada com a minha dificuldade em dormir, dificilmente durmo mais de três ou quatro horas seguidas e isso é muito mau para a minha saúde. Sinto-me cansada e sei por experiência que isso é meio caminho andado para o desânimo, o “deixa andar”. E fome de coisas escusadas, como se procurasse algo que me “arrebitasse”. Alguém por aqui tem esse problema? Tomam alguma coisa, algum chá? (não, não me venham com a camomila, aquela coisa é adocicada demais para mim!)

Ps – o Diogo chegou a casa depois da meia-noite, comeu como uma besta, bebeu imensa água e caiu num sono pesado. Até ressonou!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Mudança de exercício


Sexta-feira volto à natação. Acho. Parece que ainda estão a arranjar não sei o quê. E eu que já estava a imaginar-me na água amanhã!
Estou a rever o meu exercício físico, a fazer os ajustes possíveis.
À conta do pé, não consigo ultrapassar uma certa velocidade na caminhada. As caminhadas de uma hora perderam o sentido: já não me cansam nem apresentam novos desafios, correr está fora de questão. Pensei em prolongar as ditas mais uns kms mas surgiram dois problemas: levantar-me ainda mais cedo e hipótese de forçar o pé. E daqui a pouco estamos no Outono e logo depois no Inverno… 6 da manhã no Inverno??? Pois….

Deixei a ciclovia para as caminhadas de 8 kms de domingo e passo a ir exercitar-me a uma urbanização pertinho de minha casa. O piso é alcatrão super liso (logo posso aumentar a velocidade das caminhadas) e tem… escadas!

Isso mesmo, 97 degraus a fazer comunicação entre as três ruas da urbanização. De modo que hoje passei a subir os ditos em passos bem rápidos (mas não a correr, o pé, sempre o pé!), desço pela rua e lá volto às escadas. Faço isto quatro vezes, mais as caminhadas curtas no ritmo mais acelerado que consiga. Suei e fiquei cansada. Melhor ainda: faço a coisa em meia hora, já só preciso levantar-me às 7.15.

Andei a ver opções de hidroginástica, que adoro… mas neste momento os preços estão um pouco fora das minhas possibilidades. Há um sítio onde poderia fazer hidro e natação, mas a piscina é curta, tem só 17 metros… não gosto de nadar em piscinas com menos de 25 m.

Resumindo: o meu exercício passará a ser Pilates uma vez por semana, natação duas e nos restantes dias, degraus, muito degraus! Bónus: os degraus são de borla!

Portanto, nada de desculpas para não fazer exercício, especialmente financeiras: há sempre hipótese de fazermos algo interessante e bom para a nossa linha sem gastar um tostão. Procurem também piscinas municipais, associações… os preços costumam ser bem mais simpáticos do que os dos ginásios tradicionais.

E é tudo por hoje, vou preparar-me para a aula de Pilates!

Ps – estou a dever respostas, quer nos comentários, quer no mail… nada está esquecido, apenas adiado, ok?